Capítulo 16

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~ duas semanas depois.

[Liam]

A dentro as portas da Living Music desesperado e procurando a sala onde Cait poderia estar.

--- Sr. Payne.

Paro e suspiro pela interrupção. Passo a mão pelo cabelo nervoso e deixo Sr. Andrews falar.

--- Veio para finalizar a compra?

Olho para os lados nervoso.

--- É... não. E não, não fale da compra.

Ele franze o cenho.

--- Então o que faz aqui?

--- É... -- suspiro. -- eu não sei. Só sei que Caitlin Lance precisa de mim e eu preciso vê-la.

Saber o que eu estava fazendo? Nem isso. Fui ligar para Cait, chamando-a para um almoço e ela atende chorando.

Não tive tempo de perguntar por quê, já estava a caminho daqui.

Quando abro a porta da sala de música Cait estava sentada ao piano, mas já estava sendo consolada pela amiga.

Elas reparam em mim ali e eu forço um sorriso.

--- Cheguei tarde?

Lydia me olha. Ela nunca tinha deixado tão claro que não gostava de mim apenas com o olhar.

--- Não, bem na hora. -- Cait sorri fraco e eu sorrio de volto.

--- Cait, você já está bem?

Ela assente.

--- Vou pegar um café. Você quer Sr. Payne?

--- Liam. -- corrijo. -- E sim, obrigada.

Espero Lydia se retirar e corro até Cait.

--- O que houve, meu amor?

Ela força um sorriso.

--- Living. -- ela sussurra.

Ela ia voltar a chorar e eu estava me sentindo péssimo e incapaz de ajudá-la, não quando eu era o principal motivo do choro.

--- Eu acho que...

--- Cait, por favor, não fala.

Fecho os olhos e suspiro frustradamente.

--- Quê?

Me olha confusa.

Acaricio seus cabelos e passo as mãos pelas suas bochechas, limpando alguma lágrima. Ficava me perguntando como pude me envolver com ela. Vou magoá-la de formas imprevisíveis...

--- Desculpa. -- ela sorri. -- Te chatear com meus problemas. Logo você, tão ocupado.

Solto uma risada fraca.

--- Como consegue mesmo assim, se preocupar comigo? Eu mal te ouvi...

Ela dá de ombros.

--- Você me faz bem. -- ela suspira. -- Cadê a Lydia com o café?!

--- Talvez ela demore um pouquinho...

Encosto sua testa na minha e aos poucos selo nossos lábios. Beijo-a lentamente enquanto acarinho seu rosto até que...

--- Trouxe o café.

Me afasto bruscamente de Cait e solto uma risadinha.

--- Obrigado. -- pisco para Lydia.

--- De nada e vou deixá-la aqui, agora que tem companhia. -- ela sorri. -- Tenha um bom dia, Liam.

--- Igualmente. -- espero ela sair. -- Acha que sua amiga me odeia?

Caitlin gargalha.

--- Como alguém pode te odiar?

Sorrio e baixo a cabeça.

--- Lydia é muito protetora, mas quando vocês se tornarem amigos, acredite, vão se amar.

Ela sorri.

--- Você não devia ir trabalhar? Aliás, nem deveria ter vindo aqui...

--- Acho que eu deveria sim.

A puxo pra mim e beijo seu rosto.

--- Vou voltar pro trabalho. Você está bem?

--- Vou ficar, eu só preciso descobrir o que tanto me encondem sobre a Living, além de eu ter quase certeza que esse lugar pode fechar.

--- Como pode ter certeza?

--- As pessoas falam...

Respiro pesadamente.

--- Além do mais, eu aguento ouvir a verdade. As pessoas não precisam esconder de mim com medo de eu desmoronar.

Passo alguns segundos em silêncio e meu coração aperta.

--- Eu vou estar aqui pra você.

Era tudo que eu conseguia garantir a ela. Que estaria aqui se algo acontecesse.

Pego meu café.

Ela levanta a cabeça e me olha.

--- Liam, o que temos?

Engasgo com o café.

Ela solta uma risada fraca.

--- Tudo bem. -- diz. -- Não precisa falar...

--- Cait... não é isso, eu...

Balanço a cabeça negativamente.

--- Liam, tudo bem. -- insiste e segura meu rosto. -- Eu não preciso dar nomes ao que temos.

Solto um suspiro.

Caitlin é sinônimo de compreensão. Toda vez que a olho penso onde ela estava esse tempo todo? As pessoas dão tanto crédito ao destino, e a sorte, mas será que pode caracterizar o fato de Cait aparecer na minha vida no momento em que ela está mais baguncada como sorte?

A beijo. Dessa vez, sem interrupções, de forma terna, suave e profunda.

--- Vem.

Eu a estendo a mão e ela a pega.

--- Pra onde?

--- Vou te levar pra casa, você vai descansar e depois vamos jantar com os meus amigos.

--- AHAHA. Não!

Franzo o cenho.

--- O quê?

--- Não posso jantar com seus amigos... vai ser... estranho.

Reviro os olhos.

--- Cait, não vai ser estranho.

Na verdade, eu nem havia parado para pensar em como seria.

--- Quero você lá. Quero que conheça meus amigos.

Ela esboça um sorriso nervoso.

--- Eu ia amar conhecê-los.

Faço-a se aproximar de mim, e circulo meus braços na sua cintura.

--- Só existe uma hipótese, a deles amarem você.

Ela morde o lábio e sorri.

--- OK. Eu aceito.

--- As oito. E fique animada.

Sorrio.

--- Os meninos são incríveis.

Business - (Liam Payne Fanfic) Onde histórias criam vida. Descubra agora