uma tarde enfadonha e madorrenta de um verão qualquer, como tantos outros.
a calçada empoeirada, ruas vazias, só o sussuro do vento nos coqueiras. a luz do sol se estendia do céu até onde se permitia que ela entrasse, invadia e roubava o vicar dos corpos, 'delirius' e esperança emanava de todos os seres vivos, expectativa e letargia, todos se amontoavam em si para transbordar, deixndo um imenso vazio no interiro, desequilibrio e maldição, por estar ali e omissos sempre estiveram ali, deixando a esperança se deslocar para qualquer lugar , menos ali, não havia depositário de vida, morriam a cada amanhecer, sepumtado nos crepusculos de 'ontens', o calvário era recuperar a esperança que se foi.
por que aquele corpo insistia em permanecer ali...! o que o domava já que selvagemente era a sua única virtude, um imenso desconforto abrigado no interior, trazia histórias jamais revelada, um imenso e volumoso compêndio não conteria tanta paixão, paixão pela vida, paixão arrebatadora pelos 'humanos' e suas capacidades de superação e possibilidades de superação, sempre presente no cotidiano da humanidade, mas ali estava um a rua, uma calçada, um jardim urbano sobre a calçada, um flerte de luz solar entre o verde dos canteiros, uma tarde de verão, um tedioso debruçar do meio dia com sua luz vertical, ilumina a vida sem sombras, pura luz, objetos absolutos, sob intensa luz, todos incomesuravelmente revelados, todos a mostra, não há o que esconder, tudo floresce e viçar sob a luz do meio dia ao sol inteiro sobre todas as coisas presente e resgatando os ausentes.