(Esse texto não é um poema, só um desabafo)
É pior que qualquer outra experiência
Sei que é inútil ter esperança e estou sozinho
Sem minha base...
Sem meu suporte emocional
Eu não sei mais o que é paz
Os dias são desafios torturantes
Eu falhei. Falhei. Como nunca antes falhei
Dou risada do meu desespero interno
Gargalho ao lado de meu supremo ódio próprio
Não imagino por quantos dias.. meses ou anos terei que lidar
Perdi tanto... Não consigo raciocinar
Ninguém sente como eu (E NINGUÉM ME ENTENDE)
Deito com minhas lágrimas até a consciência se apagar na noite,
Para então os sonhos me atormentarem expondo meus pecados com escárnio,
Jogando meus erros em minha face
E me humilhando com verdades cruas e crueis
Por anos sofri e não sabia que era feliz
Anos de carinho, campanheirismo, fidelidade
Nada disso importou
Quando o fim chegou
Meu pranto era aliviado por teus braços
Em seu colo sob seu véu, seu sorriso me acolhia como um berço
Ah, eu conhecia ao regozijo da vida
Não mais, não mais
O que me resta? O que resta em mim?
Tento ocupar minha mente, iludir meus sentimentos
Mas os pensamentos me alcançam de uma forma ou de outra
É pesado, esmagador, terrível
Não posso pensar...
Me vejo em desespero, sem sustentação, com raiva infinita de mim mesmo
Quebraria até o último pilar do mundo
Gritando em silêncio e deixando o rio de lágrimas escorrer
(como nesse exato momento)
Me odeio
Pelo que não fiz
Pelo que deixei que acontecesse
Pelas escolhas malditas
Por tê-la perdido
Por não tê-la valorizado
Por ser tão cego
E egoista
Não sei mais o que é paz
Não sei mais...
Não sei...
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Randômicos
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