Me deixe ouvir sua voz

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POV - Cosima

Enquanto Alex me levava para seu quarto me questionei sobre o que estávamos fazendo ser certo. Eu tenho uma política de que se o argumento for irrefutável eu paro e pondero as alternativas, mas caso contrário eu prossigo sem nem me questionar uma segunda vez, porém até onde eu sabia Alex estava solteira e eu também, logo aquele questionamento não teria fundamentos. Afastei todos aqueles pensamentos e me concentrei no que estava prestes a acontecer.

O impacto do meu corpo com o colchão disparou pequenas descargas elétricas por todos os meus nervos. Ela me olhava fixamente nos olhos, aquele olhar penetrava minha alma, eu me sentia tocada sem o menor esforço ou contato físico. Seus olhos que antes eram de um verde claro, agora estavam mais escuros, eram puro desejo.

Alex retirou meu óculos e o colocou em cima de um criado mudo ao lado de sua cama e logo em seguida deixou o seu no mesmo lugar. Com nossos óculos a salvo e longe de qualquer possível acidente ela colou nossos lábios. Ao mesmo tempo que nossos lábios se encostaram nossas línguas travaram uma intensa batalha, elas exploravam cada canto de nossas bocas. Ela se desvencilhou dos meus lábios e deslizou seu nariz pela minha bochecha queimando cada pedaço de pele que encostava até a minha orelha. Deixou sua língua percorrer toda aquela região e em seguida mordeu o lóbulo da mesma me fazendo deixar um gemido escapar.

- Você é tão linda Cos! - sua voz saiu mais rouca que o normal, carregada de excitação. Se eu não estivesse excitada até aquele momento com certeza aquelas palavras teriam mudado isso, pois já sentia meu sexo começar a pulsar em resposta é meu corpo inteiro arrepiar.

Alex se posicionou entres as minhas pernas se sentando a me colocando em seu colo, suas mãos atravessaram a barra da minha camiseta apertando minha cintura enquanto sugava meu pescoço. Automaticamente comecei a rebolar causando o atrito do meu sexo com sua barriga, Alex respirou um pouco mais pesado com a sensação. Rapidamente tirou minha camiseta a jogando em algum lugar que eu não me importei em saber. Ela parou alguns segundos analisando meu seios ainda cobertos e sem me olhar começou a distribuir beijos por todo o meus torso e ao mesmo tempo suas mãos abriam o fecho do meu sutiã. Sem cessar os beijos Alex deixou meus seios expostos, e os beijos antes deixados em meu torso foram transferidos para um de meus seios me fazendo gemer um pouco mais alto.

- Oh! - ela sugava, mordia e contornava a auréola com a língua me fazendo arquear as costas. Meu sexo pulsava cada vez mais e eu podia jurar que se tirasse minha calcinha para torcer ela poderia pingar de tão úmida que estava.

Alex me deitou novamente e me beijou de maneira intensa, mordeu meu lábio inferior ao terminar nosso beijos. Se levantou me fazendo a acompanhar com os olhos um pouco confusa, tirou seus sapatos e sua calça jeans logo em seguida ficando apenas de lingerie. Corri meus olhos por toda e extensão de seu corpo enquanto ela subia outra vez na cama. Alex tinha um corpo invejável, seus seios eram fartos e firmes, suas curvas eram tentadoras e nem definidas, qualquer pessoa se perderia naquele corpo esculpido para o prazer.

Com toda sua sensualidade se posicionou ao meu lado na cama acariciando toda a extensão do meu calcanhar, passando pelo joelho e minha coxa, subiu mais um pouco e repousou sua mão ao lado da minha virilha e me encarou. 

- Posso? - perguntou tocando o botão da calça jeans fazendo menção de abri-lo.

- Deve - respondi e notei um sorriso torto brotar nos seus lábios. 

Tirou minha calça levando minha calcinha junto. Encarou minha intimidade exposta e já tão latejante, depositou um beijo calmo, porém rápido em minha boca e deixou seus lábios percorrerem meu pescoço e seios, ficou um tempo considerável distribuindo beijos em minha barriga me arrancando suspiros. Sua mão esquerda massageava meus seios, intercalando entre eles enquanto a outra vagava pela minha coxa. Alex afastou minhas pernas e se encaixou entre elas, beijou meu sexo suavemente testando a sensação de um contato mais íntimo. Eu não estava mais aguentando aquela tortura, deliciosa tortura admito, mas precisava senti-la em mim, já estava tão excitada que poderia chegar ao ápice a qualquer instante. Antes que eu pudesse formular qualquer tipo de protesto em minha mente senti sua língua lambendo meu sexo. Ela explorava cada cantinho, subia até meu clitóris onde dava leves mordidas e o sugava logo em seguida, descia até minha entrada ameaçando explorar meu interior com sua língua ágil, mas não avançava. Segurei seu cabelo com força e puxei sua cabeça contra meu sexo querendo mais contato, mas ela se afastou, ajeitou se corpo jogando todo o peso para o lado esquerdo e sem avisar introduziu dois dedos me fazendo arfar e consequentemente jogar a cabeça para trás. 

Les Trois Visages de L'amour Onde histórias criam vida. Descubra agora