Capítulo 33

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William

Dia seguinte no colégio, diretora reuniu os alunos no pátio para solenidade cívica. Meus olhos procuravam uma certa baixinha, mas não a encontrei. Procurei também por Soraya, mas nem sinal da cobrinha. Estava encostado em um pilar e Carla se aproximou de mim.

— Está procurando alguém?

— Um aluno, com licença.

Procurei Mai por toda parte e não achei, encontrei ela depois de algum tempo na sala de aula, — porque não procurei logo aqui? — Quando a vi chorando, meus olhos inundaram instantaneamente, me aproximei e puxei uma cadeira pra perto dela, me olhou séria e eu sequei sua bochecha com meu polegar.

— Mai, precisamos conversar.

— Não, não precisamos, sai daqui por favor e meu nome é Maite.

— Mai, você precisa me perdoar, eu te amo. Mai, eu não sabia que a Soraya estava te chantageando, você devia ter me contado, nós resolveríamos isso juntos, agora não tem cabimento ficarmos separados se nos amamos, Mai, eu sei que você me ama, eu sei que você ainda treme ao sentir meu toque.

— MAITE, MAITE. — Ela berrou e eu aproximei meu rosto do dela, ela respirou fundo.

— Eu te amo, me ajoelho se for preciso, para que você me perdoe.

Maite

William falava, enquanto acariciava meu rosto com o seu, — porque não resisto ao seu toque? — Ele segurou meu rosto e sem que eu tivesse forças de escapar, ele me beijou e eu correspondi, porque seu beijo me libertava, me acalmava, me fazia perder os sentidos, ele me levou para seu colo e eu não tive forças de dizer que não, me abraçou forte, minhas mãos foram para sua nuca e nos beijamos ternamente, ao final do beijo ele sorriu pra mim e disse, enquanto acariciava meus cabelos.

— Me diz se não é melhor assim? Juntos e felizes? Amor, meus lábios necessitam dos seus, meu corpo precisa do seu, meu coração precisa do seu amor, meus olhos precisam do seu sorriso, eu preciso de você, me perdoa? — Eu estava quase cedendo, mas não é bem assim que as coisas funcionam, por isso me levantei do colo dele e o encarei.

— William sai, não me procura mais, continua com as suas mil aventuras, e não venha dizer que me ama, porque se me amasse teria lutado por nós, não teria aceitado assim, sua irmã sempre me pressionava pra eu contar a verdade, porque ela não acreditou que eu não te amava, mas você? Aceitou rapidinho, me ignorou, nem um sorriso, nem um bom dia esse tempo todo, aí agora acha que pode me tocar, me beijar que eu vou esquecer de tudo? Não é bem assim William, me esquece, nosso amor já era, ano que vem vou pra faculdade onde vou conhecer novas pessoas, você também vai dar aula em universidades, vai pegar quem você quiser, já que você é o pegador de Floripa né? — Sorri com deboche. — Continue assim, porque essa daqui, não te quer mais, agora vá. — Ele me olhou sério e se levantou.

UM AMOR QUASE IMPOSSÍVEL - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora