Warrior - (Revisão)

Rockabye

POV Natasha

Como eu poderia imaginar que minha vida teria tomado um rumo como esse... faz quase três anos desde que sai dos Estados Unidos. Por que? Bem, muitas coisas pesaram na minha decisão de voltar para Rússia, uma delas é a coisa mais maravilhosa e fofa que eu poderia conseguir na minha vida! A outra foi algo que me destruiu de dentro para fora, para ser mais exata, uma traição.

3 anos atrás

Estava na minha cama, aproveitando uma pequena folga das missões, revisando alguns relatórios, até que alguém bate na porta do meu quarto.

N: entre - fecho a pasta que estava a minha mão e empurro um montinho de papelada para o lado da cama, um pouco afastado de mim.

-Então você deixa qualquer um entrar? - Fala entrando no quarto e fechando a porta logo em seguida.

N: não, só aqueles que me importo - Sorrio para ele

-Então eu sou importante!? - Ele cruza os braços e ergue uma das sobrancelhas, demonstrando duvida, mas eu sabia que era apenas encenação dele

N: bobo! - Pego uma almofada e jogo na direção dele, que agarra antes de chocar com sua cara, se aproxima da minha cama, colocando a almofada na porta do colchão - falou com o Tony sobre o tratado? - Não queria acabar com esse clima leve que estava, mas era necessário.

-Ainda não - Ele abaixa a cabeça e coloca as mãos nos bolsos

N: por que? - Bato no espaço a minha frente na cama para ele se sente 

-Não quero discutir agora - Ele se sentando ainda com o olhar baixo, era visível que muitas coisas se passavam pela cabeça dele nesse momento, e muitas delas estavam deixando ele preocupado.

N: o que aconteceu? - Estendo minha mão para demonstrar solidariedade, ele aceita de bom grado

-Recebi uma mensagem agora pouco... a Peggy... ela morreu - fala com pesar na voz. Mesmo para alguém forte como ele, aquilo o atingiu em cheio 

N: oh Steve, eu sinto muito - aperto a mão dele, para transmitir apenas com o toque, que estou aqui para ele, penso um pouco sobre o que ele acabará de falar - Você vai no enterro dela?

S: é o mínimo! - ele suspira ainda com a cabeça baixa

N: quer que eu te acompanhe? - me aproximo mais ficando ao lado dele, ainda segurando sua mão

S: não precisa, o Sam irá comigo - ele me olha e vejo um sorriso fraco em seu rosto, mesmo mal, ele tenta me passar tranquilidade

N: e quando será o enterro?

S: está marcado para amanhã - Me aproximo mais dele, e dou um abraço de lado, apoio minha  cabeça no seu ombro 

N: sabe, se precisar, basta me ligar... - Ficamos alguns minutos abraçados, - mas mudando um pouco de assunto, para tentar descontrair, quero dizer, sou uma pessoa de sorte! - Ele riu, e me olhou de canto de olho

S: por que? - Ele ergue novamente a sobrancelha 

N: por ter você comigo, ao meu lado... - levanto minha minha cabeça para olhar para ele e me aproximo para dar um selinho

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Saio de meus devaneios por um barulho muito familiar, afirmo com toda certeza, que esse barulho veio da pessoa que mais amo...