A noite mais fria

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Eu sentia meu coração bater cada vez mais rápido, parecia um tambor. Eu só fui, deixei meu corpo guiar, entrei na cabana já olhando tudo ao meu redor, peguei a primeira arma que vi na minha frente e fui devagar ate o primeiro orc para matá-lo, me senti um assassino de verdade.

Depois de tudo fiquei pensando e se eles eram “pessoas” boas sabe, a morte é tão boa vindo da pessoa que matou.

Esperei clarear para ver como era a cabana e procurar uma coisa para pilhar, era um lugar simples, cipós, couro, um baú no centro e armas primitivas de orcs. Peguei uma espada velha para min e alguns papiros que tinha no baú, usarei para anotações como mapas e bobeiras minhas. Notei que nactor e yoroxy pegaram arcos, parece que serei o espantalho do time.

Andamos bastante até encontrar nossa primeira caça, um veado, corri ate ele com minha espada, mas parece que ele não queria me ver. Eu era tão feio assim?

— Fique parado! — disse Yoroxy. — desse jeito não consigo o acertar

— Quem vai matá-lo serei eu, preciso de experiência o mais rápido possível.

Eu gritei:
— Um animal como esse não daria experiência seus tolos, tem que ser maior, mais forte. — com um olhar de vivacidade, perseverança.

Corri com sangue nos olhos e finquei a espada da sua artéria até os pulmões, foi a melhor, única, alimentação do dia inteiro.

A história por trás do LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora