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NOTAS INICIAIS:

Quero pedir desculpas nessa nota inicial por ter demorado tanto tempo para atualizar.
Não pretendo e nem vou abandonar a história, mas demorarei para atualizar por conta do meu bloqueio de criatividade com essa minha história em questão! (mais sad que isso não há).
Zentê, vou aproveitar e fazer propaganda das minhas outras fics:
THE MARRIAGE CONTRACT É COM O BILL SKARSGARD, E É SOBRE CONTRATO DE CASAMENTO, E AQUELAS COISAS CLICHÊS TODAS (Q EU ADORUN, NÃO VOU MENTIR!) ENTÃO SE VOCÊ GOSTA DÁ UMA OLHADINHA! 🤗

⇨ BETWEEN LIE AND LOVE, COM O CHRIS EVANS, E É SOBRE NAMORO DE MENTIRINHA E MUITA TRETA, E UNS ROMAMCES COM MOMENTS CALIENTES, PORQUE NINGUÉM É DE FERRO NÉ MEU ABOR?! :3

E É "SÓ" ISSO MESMO! OBRIGADA À QUEM LEU ATÉ AQUI!

BOA LEITURAAA!

XOXO, jess.








BORVSK, RÚSSIA.

CLAIRE ADAMS

     OLHAR PARA Dylan era tão custoso quanto lhe dirigir a palavra.

     Havia se passado dois dias depois do episódio que, no mínimo, poderia se classificar como "desastroso e extremamente vergonhoso". Todas as vezes que precisava trocar palavras com Dylan, o seu olhar surpreso ao me ver tocá-lo sem sua permissão fazia-se presente em minha mente, me fazendo, assim, querer me esconder, ou, no mínimo, não lhe dirigir o olhar. Havia também o fato dele ter me olhado de forma intensa, que era algo que eu tentava duramente manter longe da minha mente.

     O pior de tudo eram seus olhos. Talvez fossem peças que meu cérebro tentava me pregar, mas eu tinha a certeza em meu peito de que seus olhos me viam de forma diferente. Me ignorava friamente, e se precisasse dizer-me qualquer coisa, não me olhava por mais do que dois ou três segundos. Parecia sempre frustrado e irritado, mais do que o normal, e para ser sincera comigo mesma, o seu comportamento distante começava a me afetar. E eu odiava me sentir de tal forma, como se ele fosse alguém extremamente importante em minha vida e que, de repente, já não me dava tanta bola.

     Era tão estúpido quanto ridículo. Continuava a não saber absolutamente nada sobre a vida pessoal de Dylan. Do que ele gostava de fazer aos domingos? Qual sua bebida favorita? Gostava de ler? E se gostava, o que lia? Que tipo de música gostava de escutar? Como era seu jeito de agir com as mulheres, de verdade? Como era sua conduta diante de leis simples como, por exemplo, não estacionar na vaga de deficientes?

     Eram perguntas tolas e quase sem importância, mas bastante relevantes para mim. As respostas às quais não sabia eram a prova mais concreta de que Dylan Smith não passava de um estranho em minha vida: ele era apenas alguém passageiro, que tinha um nome e um sobrenome, um passado do qual eu não sabia, uma vida que eu não sabia nada à respeito e que, diga-se de passagem, era extremamente perigosa, e que só estava presente porque tinha a infeliz missão de proteger à mim e meu irmão de pessoas que nos queriam mortos. E isso era tudo.

     Por que diabos eu começava a me importar tanto se ele me ignorava ou não?

Tentava constantemente dizer à mim mesma que todas essas semanas sendo vulnerável e tendo, portanto, que ficar presa à ele, me fazia crer na importância de nossa comunicação, e somente por isso. Não porque, por exemplo, eu começava a criar laços.

Damaged Soul {t.h} [ PAUSADA ]Onde histórias criam vida. Descubra agora