Acordo, e Mari já está fazendo café, me troco, tem uma troca de roupa minha no armário por sempre fazermos trabalhos juntos, e eu acabar dormindo aqui de vez em quando.
Tomo o café dela, que por sinal é muito bom, saímos, andamos pela rua.
- Você acha que vamos conseguir isso? Nós quatro contra Edgar? Isso não vai dar certo.
- Mas...
- Você acha que não sei o que ele fez?
Vejo uma lágrima encher seu olho.
- Eu me lembro muito bem do que ele fez.
- Desculpe
Continuamos andando em silêncio para a escola, chegamos e entramos, vamos direto para a sala. O dia passa devagar, aquelas palavras ricocheteiam em minha mente. "Você acha que vamos conseguir isso? Nós quatro contra Edgar? Isso não vai dar certo.... Você acha que não sei o que ele fez?" Eu acho que devo contar tudo a ela agora.
Saímos da escola e vamos até a casa de Mari, pegamos Wolf e Pan, e vamos até o CoolBar, lá entramos.
- Tony, quem são esses?
- Martin, eu não vim para comer hoje, bom, pelo menos não agora - Mari olha confusa para mim.
Ele hesita por um instante. Mas logo nos leva até uma porta escrito frigorífico.
- Mas por que essa piadinha sem graça gente? - Marina pergunta
- Eu bem que gostaria se fosse uma piada - Martin
Entramos no frigorifico, logo ao fechar a porta e digitar o código na tranca vemos um frigorífico normal abrir a parte de trás, como um elevador, e logo a paisagem de carnes muda, ela se transformar em uma sala de comando. Aparelhos eletrônicos de vigilância por toda parte, e monitores de alta definição monitorando todo o perímetro. Mari está espantada, Wolf e Pan logo associam, e já se decidem.
- Isso.... Isso.... É a resistência! - Marina quase grita.
- Bem Garota, você sempre esteve, mas nunca soube. Tudo isso sempre foi o que seus pais me pediram. Ela faz uma expressão de surpresa.
- Como assim eles te pediram?
- Nossos pais eram a face da revolução - Digo - Isso foi mais um motivo de nós nos conhecermos.
Ela está um pouco pálida. Eu não devia ter escondido isso dela por três anos.
- Eu posso te dizer que somos bem mais de quatro - Digo
- Somos em mais de duzentos extremamente treinados, e vinte e dois em treinamento - Martin
- Pode contar com mais dois - Wolf afirma, Pan sorri atrás, até que quase beirando a loucura.
- Falta a sua opinião Marina Imabu. Você vai liderar todos à liberdade?
- Eu... - Mari hesita.
- Você precisa ver uma coisa. - Martin pega-a pela mão, e nos conduz até uma sala do recinto. Uma tela gigante começa a reproduzir um vídeo.
Vídeo
Um homem de uns trinta e cinco anos aparece na tela:
- Oi Marina, talvez alguém te chame de Mari hoje em dia.
Olho para o lado, e vejo Mari com uma lagrima em seu rosto, a abraço.
- Bem, eu gravei este vídeo para quando você estiver se juntando a resistência. Eu acho que é a coisa certa a ser feita. Eu sei que se está vendo isso, não estou aí, me desculpe pelos abraços que não te dei, e pelas briguinhas que não tivemos.
Mari está soluçando, e o Pai dela também.
- Eu quero te dizer que Edgar deve pagar pelo que fez, e Anthony estará sempre cuidando de você. E mais uma coisa, mantenha-se firme. Eu...
- Olha quem chegou! - Uma voz feminina parecida com a de Marina toma lugar.
O homem pega um bebê recém-nascido no colo e diz para a garotinha.
- Me desculpe filha, mas acho que não passo de amanhã.
- Filha, saiba que a Mamãe te ama! - A voz feminina aparece, Mari incrivelmente parece muito com ela.
***
- A luta começou um dia depois, e eles morreram como heróis do povo - Martin
- Sim... - Ouço um sussurro - Sim! - Ela grita.
Suas lágrimas molharam o chão, em que ela pisa,
- Por meus pais, e todos os outros.
- Isso é nobre, não é à toa que você é uma Imabu - Martin
- Ele disse que Tony sempre ia me proteger?
- Era minha missão, sempre estudamos nas mesmas escolas, por que Edgar poderia ir atrás de você.
- Mas por que nunca me contou?
- Eu não podia, Martin não tinha dado permissão. Mas eu não aguentei.
- Isso é um pouco fofo, mas, ainda fiquei um pouco triste. Você podia ter me contado.
- Eu... - não posso contar que fui proibido.
- A culpa é minha Mari - Martin.
- Tudo bem. Pai.
- Nós tentamos ao máximo resgatar ele. Mas o mataram.
- Eu sabia que ele tinha sido assassinado, mas líder da resistência?
- Sim, eu tento fazer um décimo do que ele fez, mas ele era incrível, tinha todos os requisitos de líder, era simpático, forte, inteligente e bom, ele tinha um bom coração. Assim como sua mãe.
- Obrigada.
Vejo lagrimas correrem pelo rosto de Mari.
- E você é igual a eles.
Ela se espanta, e para de chorar.
- Eles eram exímios espadachins, mas os pais de Tony eram ainda melhores, acho que ele puxou isso.
Eu?
- Eu me esforço, ainda não sou tão forte.
- Força não é física, pelo menos não toda ela - Marina
- Concordo - Martin
- Eu que o diga - Wolf
Viro com um riso sarcástico para Wolf.
- Assim vocês me deixam com vergonha - Digo.
Todos riem. Vamos embora.
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Uma Questão de Honra
AventuraVivendo sob um governo opressor, dois jovens tentam mudar a história de sua vida lutando. Fatos que ocorreram durante a subida ao poder desse governante cria relações inimagináveis de força conjunta entre resistentes ao governo. Marina e Anthony são...