─ Mãe, calma! Mãe. – Minha mãe não parava de chorar no telefone, acontecera alguma coisa com Carlos Eduardo. Eu não conseguira ainda entender o que exatamente. – Mãe... O que foi? – Finalmente entendi a palavra sequestro. – Mãe, estou pegando o próximo voo.
***
Bruna - Eu estava em outro município
Eu estava em outro município. Seu José Antônio e a sua família foram muito gentis, me deram um cobertor, e me deixaram no primeiro posto da Polícia Rodoviária. Pelo que entendi, os fiscais do prédio viram quando fomos atacados e acionaram as autoridades. Quando cheguei ao posto, a polícia já trabalhava com a hipótese de sequestro.
─ Calma, moça. – Um policial veio me trazer um copo de café-com-leite e umas bolachinhas. – Nós já entramos em contato com o Doutor Talleires. Ele está cuidando do caso. Vão mandar uma viatura buscá-la.
Ainda tremendo, eu assistia ao noticiário sem acreditar no que via. O momento do sequestro foi filmado por câmeras de vigilância. A foto de Carlos Eduardo dividia o quadro com as cenas do rapto.
Parecia que tinha sido há um século que eu saíra daquela escola abraçada a ele. Onde ele estava? O que estariam fazendo com ele? Não conseguia mais aguentar, comecei a chorar.
***
Gente,
o capítulo foi tão pequeno que resolvi colocar logo dois, ok?
bjos,
Priscila
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Por Onde Andei
Ficção AdolescenteNo quarto volume da série Nando, pela primeira vez, temos a visão simultânea dos dois protagonistas: Bruna e Carlos Eduardo. Ela, atriz desde menina, não está acostumada a confiar nas pessoas. Resolve os seus problemas a sua maneira, nem sempre acer...