Capítulo 37

2.1K 169 14
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Maite

A noite depois que Danilo saiu, desci para comer algo e encontrei meu pai na cozinha.

— Ai ai ai, senhor Diego, bolo de chocolate?

— Hoje é dia do lixo. — Ele disse estendendo um pedaço de bolo pra mim.

— Obrigada. Pai, o que achou do noivado de Danilo?

— Estou feliz. Ele é jovem, mas se é isso que o faz feliz, eu apoio.

— E se fosse comigo?

— Não tem nem comparação, tu tem 17 anos.

— Quase 18, pai.

— É mesmo, está quase chegando os 18 e até agora não decidimos nada sobre sua festa.

— Ah pai, eu já não disse aquele dia, que não queria festa?

— Porque? Filha, não é todo dia que se faz dezoito anos, eu e sua mãe queremos te dar uma festa.

— Por favor, não se incomodem comigo, quero passar meu dia no quarto lendo, sem que ninguém me incomode.

— Poxa filha, seu irmão quando fez dezoito teve uma festa, queremos o mesmo pra você.

— Não precisa, não estou em clima de festa.

— Filha, o que está acontecendo? Eu achei que tu tivesse superado o William, está triste por causa dele?

— Vou dormir. Boa noite. — Beijei o meu pai e subi antes que meu pai insistisse no assunto.

Na manhã seguinte, a primeira roupa que vi na frente catei. Era uma calça jeans, preta com fenda no joelho e uma camiseta branca da Adidas, nos pés, usei meu Adidas branco de listras pretas.

Ao chegar no colégio, a diretora me chamou.

— O que foi? — Perguntei ríspida.

— Você não sabe porque a Soraya não está vindo?

— Ah e porque eu deveria saber? Liga pra ela, ou pergunta para seu peguete. — Disse com deboche.

— Maite, me respeite.

— Te respeitar? Nem você se dá ao respeito. Que feio, uma mulher casada, a secretaria da educação, se atracando com um professor, nossa que mal exemplo.

— Sai daqui, Maite. — Eu sai batendo com força a porta da sala dela.

— Uh mulherzinha vadia, vaca, que ódio dela. — Disse pra mim e quando me virei, dei de cara com William de braços cruzados e com um sorrisinho convencido.

— Que foi? Vai ser minha sombra agora?

— Porque está com ódio da diretora? Ciúmes?

— Ah, não enche. — Tentei passar por ele, mas me segurou.

UM AMOR QUASE IMPOSSÍVEL - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora