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Regina

Eu estava prestes a furar o chão de tantas vezes que ia e voltava andando em círculos preocupada por não saber onde meu filho estava,  a diretora da escola  havia ligado há cerca de dez minutos para avisar que ele não estava no local, e que uma das câmeras filmou ele saindo da escola, Regina já havia ligado diversas vezes no telefone do garoto e ele apenas chamava várias vezes e caia na caixa postal.

- Você precisa se acalmar.  - Zelena falava enquanto me olhava.- Vai acabar tendo um treco desse jeito.

- Como vou me acalmar sem saber onde Henry está?

- Liga para aquele menino que sempre anda com ele.

- Daniel ?

- Sim, eles não se desgrudam, ele deve saber onde Henry se enfiou. - Como eu não pensei naquilo antes, mandei uma mensagem no whatsapp para o Daniel que logo visualizou."Henry não está comigo, somente o vi na entrada, depois fui para sala e não o vi mais, está tudo bem?", Eu tentava manter a calma mas estava difícil as coisas andavam muito perigosas para meu filho sumir e eu ficar tranquila, me sentei no sofá ao lado de Zelena tentando manter a calma daquele momento, foi quando meu telefone vibrou em minha mão, olhei para telha e aparecia número restrito, olhei para Zelena que me deu um tapa. - Atende. - Atendi prontamente.

- Alô.

- Regina Mills ? - A voz tinha uma familiaridade que me causou algo que eu não sabia explicar, minha garganta secou.

- Quem é ? - Perguntei um pouco insegura se eu queria saber aquela resposta.

- Me chamo Jennifer Morrison, Henry seu filho está comigo. - Escutei toda aquela frase, aquele nome não tinha sindicado para mim, eu não conhecia ninguém com aquele nome, tentei buscar ele em minha mente mais nada me vinha, mais a voz era familiar, a voz me causava uma sensação nostálgica estranhamente inexplicável.

- O que ele faz com você ?

- Ele me seguiu da escola, queria me fazer algumas perguntas.

- Perguntas, o que esse garoto tem na cabeça, onde você mora posso ir buscar ele.

- Me passa seu endereço, imagino que está bem nervosa, posso levar ele para você.

- Pode avisar que ele está muito encrencado - Falei nervosa e passei o endereço para mulher que disse que em alguns minutos estaria em casa com ele, me sentei ao lado de Zelena que me olhava diretamente. - O que o Henry pensa que está fazendo ? Ele seguiu uma mulher até a casa dela, para fazer perguntas ? Que perguntas esse garoto pode ter para uma tremenda desconhecida ? Ele não tem noção do perito, eu vou matar esse menino a hora que ele chegar, primeiro vou beijar ele mas depois vou matar ele- eu falava sem parar e Zelena dava risada.- tá rindo do que idiota.

- De você, Henry deve ter um bom motivo.

- Com bom motivo ou não eu vou matar esse garoto e ele vai ficar de castigo pro resto da vida dele. - Zelena continuava rindo feito uma idiota do meu lado, o que estava me deixando mais nervosa ainda.

- Regina se acalma ou vai ter um treco.

- Como vou me acalmar, esse garoto saiu da escola para ir atrás de uma mulher e seguiu ela até a casa dela pra perguntar seila o que Zelena.

- Mas você precisa se acalmar e pensar.

- Zelena se fosse a Robin ? - Zelena ficou quieta por alguns segundos.

- Okay vou te ajudar a matar o Henry assim que ele chegar.

- E vem cá porque apresentou ela como filha de uma amiga para Ruby?

- Não queria que ela imaginasse coisas.

- Como assim?- Perguntei um pouco confusa.

- A Robin tem a idade do Henry.

-Nossa Zelena,mas você não pode esconder isso da Ruby.Alias você escondeu isso de mim esse anos todos a troco do que ? Você teve uma filha em outro país longe sendo que eu podia te ajudar e tudo mais.

- Gina eu precisava de tudo isso,e não estou escondendo nada dela,Robin não é filha dela.

- Não é ? - franzi a testa super confusa.

- Outra hora calma te conto isso, e quando Robin não estiver no topo da escada ouvindo a conversa - Zelena falou sem olhar para trás e só ouvi Robin levantar e sair batendo os pés e praguejando, dei risada do jeito dela, pois lembrava Zelena quando era mais nova, em quanto eu estava ali lembrando das coisas da nossa infância, a campainha tocou, respirei aliviada quando ouvi a voz do Henry provavelmente falando com a mulher, fui para porta na mesma hora, abri a porta e uma moça ruiva estava de costas travando o carro, assim que o alarme fez o som de travado ela se virou.

- Henry o que você.... - Eu estava falando e quando ela se virou o baque me tirou o ar e as palavras senti todo meu corpo se arrepiar, aquela sensação de frio tomou todo meu corpo e minhas pernas começaram a formigar, parecia que meu coração havia parado de bater naquele minuto e eu não sabia mais o que fazer ou pensar, parecia que o mundo estava se desligando de mim naquele momento.- Emma - Foi o que falei antes de sentir tudo se apagar completamente, eu parecia estar dormindo, ou em um sonho não sei bem, tudo estava muito escuro e muito confuso, senti alguém mexendo no meu rosto e quando abri os olhos encarei aquelas esmeraldas que tanto me fizeram falta durante esses anos todos,ela estava ali tão perto e eu estava em choque, enquanto ela me levantava, eu comecei a chorar - Como é possível ?- Falei incrédula do que eu estava vendo.

- Sei que deve ser estranho para você, eu ser tão parecida com ela - Ela disse aquilo e eu franzi minha testa o que ela estava querendo  dizer- Não sou a Emma.

- Como.... você.... Vocês...... Até a voz - eu falava meio incrédula,ela era a cara da Emma, a voz, os olhos, o corpo, tudo, nada nela era diferente, a não ser o cabelo e o tom da pele,ela parecia mais queimada de sol do que a última vez que eu me lembrava dela.

- Porque não se senta? - Ela ainda me apoiava e me guiava para dentro- Aí podemos conversar e posso esclarecer suas dúvidas. - Henry ia passando por mim disfarçadamente e o segurei pela blusa

- Vá direto pro seu quarto. - falei e me sentei na cadeira, eu não conseguia parar de chorar.

- Eu não sou a Emma, Henry foi atrás de mim por também achar isso, ele bateu na minha porta perguntando porque eu fingi que morri - Ela falava e eu estava ali besta olhando ela, era como se Emma estivesse ali,ela tirou algo de sua bolsa e me entregou era um documento, uma certidão de nascimento,olhei ela inteira e a data de nascimento era a mesma da Emma, mas os nomes dos pais eram outros, o local, e o nome dela "Jennifer Marie Morrison",tudo me dizia que realmente ela não era a Emma,mais meus olhos diziam outra coisa.

- Como assim, eu não estou entendendo nada.

- Me chamo Jennifer, eu e Emma somos gêmeas, eramos alias, fomos separadas ainda no hospital, nossa mãe não queria ou não podia ficar com as duas, e eu fui parar em outro país onde fui adotada.

- E porque nunca apareceu?

- A pouco tempo descobri tudo isso, quando minha mãe adotiva estava morrendo, e quando fui procurar saber onde estava minha irmã, eu descobri que ela havia morrido,e que tinha um filho.- Ela sorriu, e até o jeito de sorrir era idêntico ao de Emma. - fiquei triste por saber que ela morreu,mas decidi vir para Seattle, eu queria conhecer meu sobrinho e queria visitar o túmulo dela, e hoje de manhã eu fui fazer isso, fui ao túmulo dela e na volta passei pela escola do Henry, só passei mesmo é ele me viu e apareceu na minha porta hoje, se apresentando como meu filho, e eu expliquei tudo a ele, e tenho que te dizer o filho de vocês é um doce.

- Isso tudo é muita informação - eu estava ali em choque, ela falava e falava mais para mim ali na minha frente eu só via a Emma.

- Henry disse que a Emma tinha uma irmã gêmea chamada Jennifer - zelena vinha falando e quando olhou para ruiva fez aquela cara de espanto e cobriu o rosto. - Puta merda, você é a cara dela.

Let It Fall - Seanson 2- SwanQueen MorrillaOnde histórias criam vida. Descubra agora