CHAPTER ONE

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                 LOVE, LOUIS.

CHAPTER ONE

HARRY.

Já fazem mais de 8 meses que não escrevo nada. 8 fucking meses! O Zayn está quase me matando. Eu preciso escrever! Mas toda vez que eu sento na frente daquela maldita máquina de escrever, nada me vem na cabeça. NADA.

Eu sou Harry Edward Styles. Um escritor que já vendeu muito com Best-Sellers, mas a 8 meses não consegue escrever nem uma lista de compras!

Eu já tentei de tudo! Tudo mesmo! Mas nada me faz ter criatividade. O meu quartinho que uso para escrever está com a porta aberta e todas as vezes que eu passo e vejo os papeis no chão amaçados, eu fico frustrado. Escrever é minha maior paixão, não a nada no mundo que me deixe mais feliz do que escrever.

E isso foi um dos motivos que eu saí da casa dos meus pais, e vim para Londres morar só com apenas 17 anos, eles não me apoiavam muito no começo queriam que eu fosse um grande advogado ou coisa do gênero, ao contrário da minha irmã Gemma que sempre achou que eu seria o próximo Shakespeare. Agora aos meus 24 anos e com uma carreira consideravelmente boa, meus pais estão orgulhosos de mim e Gemma me acha incrível (mas ela jamais admitira isso).

Eu estou sentado na sala em frete há uma grande tv que está passando algum filme clichê onde o popular se apaixona pela nerd. Esses romances de hoje em dia são sempre a mesma coisa, e o pior, eles te iludem achando que sua vida vai ser a porra de um filme. Não me levem a mal, eu acredito no amor. Mas esse amor de filmes e livros? Eles são demais para acreditar.

Acreditar que toda a sua vida vai girar em torno de uma pessoa, e que você não vai conseguir não pensar nela nem por um misero segundo, isso é demais para meu cérebro.

E por isso nunca escrevi um romance, nem me vejo escrevendo um. Meus livros são de suspense e sem romance. Só suspense, e acho que foi esses um dos motivos de terem vendido tanto. Talvez seja, talvez não, o fato é que eu preciso escrever, a editora me deu um prazo de 12 meses. E faltam menos de 4 para ele se esgotar.

Meu celular toca me tirando dos devaneios.

– Merda! – Exclamo antes de atender o aparelho.

Hey, Zayn! – Zayn é diretor da editora, meu amigo também, mas negócios, são negócios.

Não me vem com essa H, quero saber se você já tem alguma coisa pronta, os patrocinadores estão querendo algo! – Suspiro derrotado.

Não Z, ainda não tenho nada. Mas você precisa entender que escrever não é tão fácil e simples como você acha! Ainda mais suspense! – Digo ainda mais frustrado do que antes.

­– Vamos Styles! Você pode escrever mais do que apenas suspense! Você sabe disso. Apenas pare de ser tão teimoso! – Reviro os olhos.

Acho que está vindo alguma ideia. Tenho que desligar. – Digo e nem espero sua resposta, apenas desligo a ligação.

Vou para meu quarto de escrever, sento em frente a máquina de escrever. E começo a datilografar.

LOUIS.

Entro na cafeteria onde o Niall trabalha me refugiando dos ventos gelado de dezembro, avisto o loiro irlandês atrás do balcão recebendo os pagamentos enquanto caminho para uma mesa.

Niall e eu nos conhecemos desde sempre praticamente, ele topou vim comigo morar em Londres sem ao menos pensar a respeito e por essas e outras esse loiro mal educado é meu melhor amigo.

Stan se aproxima da mesa com seu caderninho para anotar meu pedido.

– Apenas me dá o de sempre Stan – Digo olhando para o meu celular, no entanto ele continua parado, levanto a cabeça para encará-lo ele está me olhando com uma sobrancelha levantada.

– O de sempre? – Pergunta, sugestivamente. Reviro os olhos,

– Por Deus homem, vá logo levar meu pedido! – Ele sai com um sorrido nos lábios, enquanto eu volto para meu celular checando meus e-mails. Comecei a trabalhar em uma grande empresa e não posso perder a oportunidade de mostrar serviço, apesar de não ser o que eu queria seguir, meu sonho eu preciso desse emprego.

Preciso desse trabalho pra mandar dinheiro para minha mãe e irmãs, além de ajudar nas despesas do meu apartamento com Niall.

Olho para o mesmo, e me levanto da minha mesa indo em direção ao balcão

– Então irlandês, o que iremos fazer daqui a 20 minutos quando seu turno acabar? – Pergunto sentando em um banco, enquanto Stan coloca meu chá com croissant em minha frente, saindo me dando uma piscada.

Niall observa tudo, dando uma risada alta quando Stan entra na cozinha.

– Eu vou para casa, já você parece que tem outros planos. – Ele fala rindo apontando com a cabeça para onde Stan foi, reviro os olhos.

Stan e eu somos amigos, eu acho, as vezes nos beijamos, mas não é nada sério. Eu não quero relacionamentos agora, eu quero focar apenas na minha vida.

Claro que eu acredito no amor verdadeiro. Mas eu posso dizer que o Stan não é o meu. Apesar de eu sentir um grande afeto por ele, e ter quase certeza que ele sente bem mais do que isso por mim.

Eu e Stan juntos, juntos? Não.

– Então é isso? Em plena sexta feira vamos para casa? – Pergunto mais uma vez ao loiro que balança a cabeça afirmando.

– Não é todo mundo que fica sentando em um escritório Tomlinson. – Ele fala limpando o balcão, dou meu dedo do meio para ele que apenas ri.


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Hey, minha primeira fic. Paciência rsrs.

All the Love. 

C.

Love, Louis.Where stories live. Discover now