Um mascarado finalmente apareceu e sem dizer nada me amordaçou e me vendou. Foi me puxando pelo braço. Fui jogado em um lugar com um colchão.
Logo entendi a lógica da coisa, eles não falavam mais do que o necessário. Não permitiam nenhuma espécie de contato que facilitasse o reconhecimento.
─ Vou fazer apenas uma pergunta. – Disse ainda vendado, enquanto ele provavelmente me acorrentava pela perna. – Vou pedir que me responda em nome de Deus que é o único a quem posso apelar nesse momento. – Tinha fé que me respondesse. – A Bruna está bem?
─ A garota já está em casa. - Apesar da hesitação e da demora, o sequestrador respondeu. Eu o perdoei na mesma hora pelo que estava fazendo comigo.
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Por Onde Andei
Ficção AdolescenteNo quarto volume da série Nando, pela primeira vez, temos a visão simultânea dos dois protagonistas: Bruna e Carlos Eduardo. Ela, atriz desde menina, não está acostumada a confiar nas pessoas. Resolve os seus problemas a sua maneira, nem sempre acer...