O Caçador de Origens

prólogo

- Diga-me, onde está a criança?

O homem amarrado a cadeira todo surrado e cheio de feridas profundas se recusa a dar qualquer informação para a figura encapuzada.

Em meio a um comodo fechado com cheiro de mofo, que tem tem uma mesa cheia de ferramentas, existe apenas uma luz amarela acima que da foco somente ao homem amarrado, onde ele não pode ver nada além de uma mesa e uma sombra a sua frente.

- De mim você não terá nada! - grita feito um cão acuado.

- Você não esta facilitando as coisas para mim meu caro, achávamos que você era um membro leal ao clã, mas não passa de um traidor. - ele pega algo da mesa e se aproxima do homem trazendo uma pequena faca de caça nas mãos. - Você me decepcionou rapaz, via potencial em você, mas suas atitudes o levaram ao declínio.

O homem encapuzado levanta a faca aos olhos do torturado onde ele consegue ver brevemente o brilho da lâmina na luz, ele desce a faca em uma das mãos do pobre coitado até atravessa-la e ser cravado no apoio de madeira da cadeira. O homem segura o grito com um grunhido agonizante.

- Você nunca terá nada de mim! - ele cospe sangue na roupa do encapuzado.

- Sinto muito meu caro! Ele da um suspiro enquanto limpa o sangue de sua roupa, logo depois pega uma ferramenta maior na mesa. - Mas sua jornada acaba aqui!

- Não! NÃO!! NÃO!!! NAAAAA...

PAFFT!!!!!!

O encapuzado lhe aplica um golpe mortal com um bastão bem na sua testa que acaba com seu sofrimento no mesmo segundo.