Slenderman

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de ANPTER

de ANPTER

Naquela noite eu estava aflito.
Minha filha chorava sem parar.
Após tentativas falhas de lhe contar uma história de ninar desisto e saio para caminhar com ela.
Estava frio, não haviam pessoas na rua.
Os postes de luzes oscilavam.
- Você está melhor? - pergunto me abaixando.
Ela balança sua cabeça de uma forma singela.
Andamos mais um pouco e ela me lança um sorriso
- Olhe papai! - ela fala apontando para meu lado esquerdo.
- O que? - digo
- Ele! Ele. - ela responde com a pequena mão
- Quem Sofia? E-Eu não estou vendo nada. - digo assustado.
Por um momento sinto um frio na minha espinha, minhas mãos ficam dormentes enquanto instintivamente aperta a dela.
- Vamos Sofia já está tarde. - digo a puxando pela mão.
- Não papai... olhe meu amigo! -
- Sofia! Pare com isso! Não tem ninguém ai - falo a balançando. Me arrependo, é apenas uma criança com a imaginação florescendo.
Mas não pude conter meu nervosismo, todo aquele aspecto da rua escura e vazia, as casas com poucoas luzes abertas, o frio que fazia nossas bochechas ficarem vermelhas, mas eu não via nada além do que isso. Não tinha nada! Eu buscava me controlar.
- Oi amiguinho. Esse é meu papai. - diz ela olhando para algo.
Paro por um instante.
- O nome dele é Brian. - diz ela - Papai esse é Slender. Ele é meu amigo novo! Olha papai.
Porra Sofia.
Meu Deus.
- Sofia vamos embora.
- Não, não.
- Cala a boca Sofia vamos!
Pego ela em meus braços e ando rapidamente.

Mas algo me prende a atenção, uma dor de cabeça terrível seguido por uma tontura estarrecedora.
Coloco Sofia no chão.
Meus pensamentos eé tão descontrolados.
Não consigo me concentrar.
1..2...3...
- Sofia! - grito com a mão na cabeça olhando para trás - SOFIA! pelo amor de Deus! Me responde menina! - grito.
Começo a correr

Oh Deus

- Sofia!!! - grito.
- Papai! Papai! -
Minhas pernas mal sustentam meu corpo.
Caio no chão com força.
- MINHA FILHA! - grito com todo o desespero da minha alma
Lágrimas descem do meu rosto descontroladamente, o terror estava instalado.
Pela última vez ergo minha cabeça e observo um ser alto, esguio, com longos braços a segurando pela mão.
- SOFIAAAAA! LARGA ELA POR FAVOR! - grito antes de apagar por completo

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Último relato do Senhor MacClean antes de seu suicídio.

Hospital Psíquico Estadual.