56 - Domados

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  Mark me beijou, de início eu estava perplexa demais pra reagir. Num momento ele era apenas o aluno novo da minha sala, e agora ele era um cavaleiro do apocalipse que está conectado comigo, e que agora está me beijando??
  - Relaxe, eu não vou te machucar... - Sussurrou ele ao se afastar um pouco e então se aproximou de novo, devagar, colocando uma de suas mãos em meu rosto e continuou se aproximando calmamente, até nossos lábios se encontrarem novamente, e desta vez eu acompanhei seus movimentos, aceitando o beijo.
  Os lábios de Mark se envolviam nos meus com suavidade, nossas respirações estavam calmas e o quarto estava silencioso, e aos poucos eu me sentia mais a vontade durante o beijo. O que me levou a envolver meus braços em torno do pescoço de Mark, sua mão desceu cuidadosamente do meu rosto e pousou na minha cintura, se encaixando perfeitamente lá. Parecia que tínhamos feito isso milhares de vezes, como se aquele não fosse o nosso primeiro beijo, mesmo sendo, em partes já que o nosso primeiro beijo foi no meu banheiro quando eu estava morrendo de medo e pensando que Mark poderia ser um possível pervertido.
  Pouco depois que as nossas respirações começaram a acelerar, ele escapou dos meus lábios e desceu sua boca pelo meu queixo, mordiscando a pele do meu pescoço, tudo parecia ser um beijo normal, desde o início, mas depois que ele desceu da minha boca um arrepio subiu pelo meu corpo liberando espasmos de energia direto nas minhas veias, parecia que eu tinha posto meu dedo na tomada acidentalmente só por causa do beijo, mas eu não sentia dor, sentia calor se apoderando de cada centímetro da minha pele.
  Mark subiu as mãos pela minha cintura e as levou pras minhas costas, eu pude sentir seus dedos agarrarem o tecido na parte traseira da minha regata, e então ele me puxou contra seu corpo novamente, voltando pros meus lábios. De alguma forma que eu não entendi direito nós acabamos me tirando da parede e eu acabei por ser posta sobre a escrivaninha. Estava ficando quente demais, parecia que a noite fria havia aquecido demais, como se estivessemos no deserto e o sol direto sobre nossas cabeças, queimando cada extensão de pele. Quando eu avancei mordendo o lábio de Mark, de alguma forma sua mão já estava no meu ombro puxando a alça da minha regata pra baixo, automaticamente minhas mãos desceram por seus ombros e eu agarrei o tecido da blusa puxando Mark pelos colarinhos para aproxima-lo mais e um grunido abafado escapou de seus lábios me deixando extasiada por alguns instantes. Mark se inclinou mais e me puxou contra seu corpo. Parecia que eu estava perdendo meu controle lentamente.
  Mais arrepios vieram, um após o outro me fazendo estremecer nas mãos de Mark enquanto sua boca descia, destribuindo mordidas e beijos molhados pelo meu pescoço, descendo até a clavícula, até chegar no meu ombro e eu senti ele me morder, marcando a minha pele com seus dentes enquanto suas mãos apertavam minha cintura com uma força demasiadamente exagerada.
  Minhas mãos subiram de novo, a ponta dos meus dedos formigavam só de tocar a pele desnuda do pescoço de Mark. Quando ele voltou pra minha boca, me beijando com selvageria eu gemi ofegante.
  O ar parecia estar sumindo dos meus pulmões, e na minha ansiedade eu desci uma das minhas mãos, escorregando minhas unhas pelo braço de Mark, os músculos estavam flexionados enquanto ele me deitava na escrivaninha. Eu estava me segurando pra não gemer de novo, estava intenso demais, meu coração disparado não parava de acelerar. Meu braço começou a formirgar, o braço inteiro da ponta dos dedos até os ligamentos do ombro, enquanto Mark me beijava com mais desejo ainda, era como se tivessem formigas passeando pela minha circulação, nas minhas veias não parecia mais que corria sangue, eu sentia eletricidade, como se eu estivesse levando um choque que pudesse me deixar de cabelo em pé ou até mesmo em coma num hospital.
  - Você vai fazer o que eu estou imaginando que você vai fazer? - Indaguei quando escapei de seus lábios para arfar e Mark sorriu malicioso.
  - A conexão é muito forte, por ser humana você não aguentaria nem metade da relação. - Sussurrou ele no meu pescoço com a voz rouca contra minha pele e eu cerrei os olhos abrindo um sorriso me contendo pra não gemer outra vez. Estava quase impossível. A cada toque parecia que meu corpo ficava mais frágil, como se minhas costelas e todos os meus ossos pudessem se quebrar se ele se aproxima-se demais.
  - Quer apostar? - Provoquei e Mark me olhou nos olhos, mas logo me beijou de novo, tirando suas mãos da minha cintura e enquanto descia uma pro meu quadril, a outra vinha acariciar meu rosto.
  - Desse jeito eu vou acabar ficando toda marcada? - Sussurrei contra seus lábios e vi o mesmo dar um sorriso. Acho que essa era a intenção dele.

- Mallya on-

  - Tae eu também amo você. - Falei com um sorriso no rosto, tão largo que eu não conseguiria conter nem mesmo se quisesse, e eu não queria. Tae correspondeu meu sorriso com outro que o deixou extremamente fofo e então me soltou no chão, mas colocando seus braços ao redor da minha cintura, num abraço apertado enquanto me olhava nos olhos.
  - Dorme comigo hoje? - Pediu Taehyung.

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