Muito tempo se passou desde que os lupos existiram. O conhecimento se perdeu, deixando apenas o medo perpetuando pelos séculos. Alguns dizem que o motivo da maldição da terra se deve pelo insulto feitos aos filhos da lua e agora todos eram condenado...
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Atenção, este capítulo contem menção de abuso sexual
Arco I - A flor da lua
Fazia cerca de dez minutos que Seokjin estava sentado na sala da casa dos Kim. Sungho havia ido para a clínica e pediu para ele ficar de olho em Jimin, não havia desconfianças, mas ele era um ômega um pouco teimoso quanto seguir ao tratamento e podia querer sair atrás deles por aí.
— Nunca se sabe o que dá na cabeça dessas crianças imprudentes! — Foram suas últimas palavras antes de sair.
Seokjin acatou ao pedido e até mesmo pensou em ir se apresentar para o ômega no quarto, mas o quão estranho seria? Ele deveria já estar assustado pelo novo ambiente e a confusão, um desconhecido aparecendo do nada podia assustar, principalmente quando nenhum dos moradores que o apresentou.
Porém, foi quase em vão, pois como Sungho havia previsto, Jimin deixou a cama à procura deles. Agora sem precisar se escorar pelas paredes pela ausência da dor, ele caminha devagar pelos cômodos.
— Jungkook? Jungkook, está aí? Taehyung? Taehyung! Você disse que eu podia chamar que você viria, prometeu não me deixar sozinho... é sério, não é nada legal deixar uma pessoa sozinha quando há algo de errado acontecendo e-... Aí Minha Lumina! — Quase caiu no chão ao visualizar Seokjin. Deu passos para trás, procurando a parede. — Quem é você?
— Ah, oi! Você deve ser o Jimin. — Se levantou e o ômega negou.
— Não, não... você se enganou, não conheço ninguém com esse nome, acho que entrou na casa errada.
Seokjin tentou prender o riso, mas não conseguiu.
— Não precisa ficar assim, é sério, eu sou amigo.
— Sabe, qualquer pessoa que invade a sua casa vai tentar te fazer acreditar nisso.
— Você está muito desconfiado, o que acha que eu posso fazer?
— Não sei, eu não te conheço. Pessoas são cruéis.
— Mas também são bondosas. Você está certo em desconfiar, mas comigo não tem que se preocupar. Me chamo Seokjin, não sei se os meninos já mencionaram o meu nome, podem ter se referido como Jinnie ou Jin, são meus apelidos.
Jimin franziu o cenho, Taehyung já tinha dito o nome dele.
— Você é o irmão da Sunhi, a esposa do delegado Min.
— Isso mesmo. — Confirmou com um sorriso.
— Certo... — Apoiou a mão na região da ferida, colocando o peso sobre as pernas.
— Você não deveria estar de pé.
— E Jungkook não deveria sair no meio da noite sem me explicar nada.
