Mulher da minha vida

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Ao ver Ariane chegando nos braços de de um dos seus soldados. Victor se vira pra encara-lo.
- Senhor, aonde a coloco?
Victor Hugo se aproxima, percebe que seu cabelo está mais preto e mais longo, do jeito que ele amava. Seu corpo era bem defenido. A pura fantasia sexual de um homem.
- Eu a levarei para o meu quarto. - Diz. - Gean pode ir descansar. - Gean passa Ariane para seu braço. Victor Hugo sai de seu escritório e a leva pro quarto. A coloca na cama. Nota que seu nariz sangrava, odiava quando alguém a machucava.
- Camila, sua puta.
Ele vai até um gaveta e pega um kit de primeiros socorros, sentando no lado de Ariane e abrindo a maleta e um frasco, logo molhando em um pequeno pano.
Passa pelo rosto de Ariane com delicadeza. Ao terminar coloca de lado o pano. E olha para os lábios da bruxa do vento. Estavam pintados de vinho.
- Você se tornou uma linda mulher. - Fala ao tocar o lábio da delegada e descer seus dedos pelo decote da regata da mesma.
Se sente mal por toca-la e retira seus dedos. No mesmo instante os olhos dela vai se abrindo devagar. Ao ver que era Victor que estava ao seu lado, ela se encolhe na cama. Victor então a beija, tenta o empurrar, mas está amarrada. Kardoff entra no quarto pedindo desculpas. Victor se afasta de Ariane. Ela os encara, lágrimas escorrem de seu rosto. Aqui enviou lembranças a chefe da AOM. Se viu de mãos dadas com ela, ela sorria pra ele. Victor a pega pela cintura e a ergue. Espanta as lembranças ao lembra-se que ela esqueceu de quem realmente a ama. Manda Kardoff aplicar um sonífero injetável na veia de Ariane, ela se remexe na cama, mas acaba se rendendo a exaustão.
- Senhor, O que fará com o japonês?
- Aonde o colocaram?
Kardoff se afasta da cama de Victor.
- Colocamos no andar 102°.
- Vamos até lá. - Victor olha pra cama aonde Ariane dormia, parecia uma criança que brincara o dia inteiro. E que caiu no sono rapidamente.
- Cubra ela. - Ordena a Kardoff.
- Mas...
- Não tem mas, a cubra está frio, ela pode pegar um resfriado.
Kardoff contra sua vontade faz o que o chefe disse.

Victor e Kardoff se dirigem até o andar 102°, Kardoff abre uma pequena porta para o seu  chefe.
- Fique aqui fora. - Diz entrando na sala.
Leonard percebe alguém entrando, seus olhos estavam inchados, sua boca cortada. Suas mãos presas por correntes no teto.
- Desgraçado! - Leonard diz entre dentes. - Cadê ela? Eu sei que ela está aqui.
Victor Hugo ri.
- Advinha japonês! Está no meu quarto deitada na minha cama.
- Seu...
- Imagina o que podemos fazer a sos. Só de imaginar fico excitado.
- Ela não se entregará a você idiota!
Leonard grita com raiva. Victor lhe da um soco.
- E quem disse que não? Ela me pertence desde de adolescente. Ela ainda me ama.
- Ela não te ama.
- Sei que isso doi, mas ela me escolherá.
- Não vou deixar.
- Ora não seja tão idiota japonês. - Victor ri alto. - Além do mais ela ficou com você só porque adora asiáticos.
- Isso não é verdade. - Leonard o encara. - Sempre soube que ela adorava asiáticos. Mas não é por esse motivo que está comigo.
- Talvez.
Victor mexe em uma chave de fenda em um mesa que está ao canto.
- Sabe você pode até ter dando prazer a ela. Mas nunca terá seu amor por completo.
- Aonde quer chegar?
- Policial estou querendo dizer que o único homem que sempre existiu na vida dela sou eu.
Ele se aproxima de Leonard com a chave de fenda na mão e aproxima da barriga do mesmo. Enfia lentamente a chave na carne do policial que reprime um grito.
- Você dirá a ela que nunca a amou. Que sempre quis seu corpo na sua cama!
- Nunca!
- Você se arrependerá se não o fizer.
- Não me arrependerei.
Dito isso, Victor o apaga. O policial desmaia.
- Ela será minha novamente.
Ele coloca a chave na mesa, e sai da sala ignorando Kardoff que estava parado do lado de fora. Indo pro seu quarto e se deitando ao lado de Ariane acariciando seu rosto meigo.

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