Fatos

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 Aquele quarto nunca foi tão pequeno para os dois, Sasuke estava sentindo coisas por aquela mulher que não imagina e ela tinha medo de se aproximar dele por causa do serviço, Sakura caminhava pelo quarto observando tudo, entrou no banheiro com sua bolsa. Sasuke deitou na cama olhando para o teto repensando na vida

"o que faço para explicar a Sarada?", levantou indo para fora do quarto pegou um cigarro dentro da jaqueta os levando a boca, sentiu o vento frio e continuou ali parado um bom tempo olhando a chuva cair.

Sakura saiu do banheiro com uma roupa mais fresca, Sasuke entrou olhando a roupa dela de cima em baixo.

—Não trouxe outra roupa?

— Não, eu nem imaginava que iria ter que dormir fora.

— Hum - Sasuke pegou a bolsa colocando na cama e retirando uma camisa a entregando, olhava a peça sem entender.

— Porque me entrega isso?

— Pode usar fica mas a vontade. - Sasuke pegou a bolsa indo para o banheiro, Sakura olhou para a peça e esperou ele entrar no banheiro e trocou de roupa, a camisa batia na coxa dela, dobrou as roupas guardando e deitou no pequeno sofá que tinha ali, ouviu a porta do banheiro abrir

— Ei, vai dormi aí?

— Claro.

— Não, pode ir para cama - Sakura levantou indo para cama, deitou se cobrindo, Sasuke deitou olhando para ela lembrando da sua filha, as duas tinhas os mesmo traços mesmo não admitindo que era parecida com sua falecida esposa, "essa é belissima" deitou no sofá sem sono.

Durante a madrugada Sakura acordou com um estrondo do trovão, Sasuke acordou com o barulho e olhou para Sakura encolhida na cama.

—Tem medo?

— Um pouco, quando estou em casa fico com meus filhos na minha cama.

— Você quer que eu fique ao seu lado - sakura pensou alguns segundos e logo escutou outro barulho.

— Ahhh, pode por favor - Sasuke pegou o travesseiro indo para cama, deitou do outro lado, Sakura deitou e em segundos apagou, durante a noite sem perceber se aninhou nos braços de Sasuke, que gostou da situação pois não estava dormindo no momento daquele ato.

...

Sarada estava radiantea cada dia se aproximava mais de Amaya e Hiro, estavam brincando no quarto

— Não acha que está na hora de dormir? - virão Mikoto enttat

— Ah vozinha deixa a gente brincar mais um pouco.

— Nem mais um segundo, podem deitar - Mikoto cobriu os três, estava feliz pela sua neta ter arrumado amigos pela primeira vez, viu todos já dormindo e saiu deixando a luz do abaju acessa.

Caminhou pelo corredor encontrando Fugaku.

— Essas crianças são tranquilas.

— Demais, espero que Sasuke não tenha feito loucura com a Sakura- suspirou abraçando o marido que beijou o topo da sua cabeça.

— Ele pode não aparentar mais tem o juízo perfeito - piscou puxando a mão da esposa para dentro do quarto.

...

Durante a noite Sasuke abraçou Sakura inconscientemente, as horas passaram e Sakura abriu os olhos com os primeiros raios de sol no seu rosto, sentiu um puxão na cintura e olhou para seu lado olhando para Sasuke que segurava firme na suas costas.

— Sasuke, me solta - ela pediu tentando se livrar e sentiu mas forte o aperto e corou ao ver o rosto do moreno próximo ao seu peito "Jesus santíssimo" — SASUKE - chamou mais alto e viu o moreno abri os olhos, o mesmo analisou do rosto dela para onde estava deitado e se afastou rapidamente - Me desculpe.

— Tudo bem. - afastou a coberta e saiu da cama indo para o banheiro, assim que entrou, Sasuke levantou suspirado.

— Meu Kami sama eu vou pirar. - balançou a cabeça afastando os pensamentos

— Meu Deus que vergonha - Sakura entrou no box encarando seu reflexo no vidro tentando conter a timidez do que houve naquela manhã.

Sasuke se vestiu arrumando o cabelo, viu a porta do banheiro abrir revelando uma Sakura já arrumada, suspirou entrando se fazendo sua higiene matinal, após pronto saiu vendo o quarto arrumado.

— Vamos - Sakura assentiu pegando a mochila, Sasuke pegou sua bolsa saindo para recepção, a rosada o seguiu esperando do lado de fora, assim que o moreno pagou abriu o carro Sakura entrou ambos em silêncio.

— Vou ligar para meus filhos.

— Sim - Sakura pegou o celular discando suspirou ouvindo a caixa postal.

—Nada?

— Não - Sasuke puxou o telefone colocando no suporte e do carro e ligando para casa .

— Meu filho e aí?

— Mãe daqui a pouco estamos chegamos, os filhos da Sakura estão bem?

— Sim, ainda dormindo com a Sarada.

— Dona Mikoto - Sakura falou interrompendo - Manda um beijo a eles antes deles ir para escola.

— Oh sim querida, não se preocupe.

— Obrigada - desligou o celular respirando aliviada.

Sasuke de vez enquando olhava para o lado para ver se Sakura estava acordada.

— Hum... Sakura?

— Sim

— Se não te incomodar pode me falar porque separou de Kabuto - Sakura virou olhando para ele tentando entender o motivo da pergunta.

— Por falta de amor, falta de caráter dele, e para proteger as crianças, ele nunca me tratou mal, mas nunca estava em casa, nunca estava com as crianças e só se metia em coisa erradas.

— Entendi - Sasuke voltou a atenção para estrada

— E você nunca amou Kaori?

— Nunca, foi uma noite eu tava louco num bar e peguei ela, uns meses depois apareceu grávida e casei com ela, mas só ficamos na mesma casa por uns 5 meses...- foi interrompido pela acompanhante que levou a mão a sua - Não precisa falar o restante eu lembro.

— Obrigado - Sakura retirou a mão voltando a prestar a atenção a estrada. Sasuke sentia reconfortante com aquela mulher ao seu lado.

...

— Vovó - Sarada descia correndo com Amaya e Hiro atrás dela.

— Para que a correria?

— Tia Shizune, meu pai volta hoje?

— Nossa mãe também? - Hiro completou olhando para governanta que ria.

— Claro que volta.

—Tá na hora de irem se arrumar para aula ou não? - Ouviram alguém se aproximando chamando a atenção.

— Ah vovô - Sarada saiu emburrada, Hiro puxou a Amaya para casa deles. Caminharam pelo jardim, Hiro de relance reparou alguém parado no portão.

— May fica aqui - pediu a irmã e seguiu até o portão assim que se aproximou viu o sujeito correndo "contar para minha mãe sobre isso", voltou para sua irmã a puxando para dentro de casa.

— Que foi irmão? - Amaya o perguntou, Hiro sorriu - Não é nada, vamos nos arrumar. 

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