Angeline Lewis narrando:
-- O expediente acabou. - diz o homem que pagava-me um salário mínimo.
Agradeci mentalmente caminhando até o lavatório, precisava limpar-me, permanecia suja de alma e corpo.
Enquanto as gotas de água caíam sobre meu corpo exposto, apenas espumava-me com o sabonete em barra.
As lágrimas teimavam a derramar-se por minhas íris esverdeadas, o vazio e a tristeza atingia em cheio meu peito.
Poucas lembranças de minha infância veio à tona, Dona Margarida sempre foi uma mãe atenciosa, desde que Augusto faleceu a mesma entrou em depressão, sem o meu concedimento tirou a própria vida, o corpo foi encontrado horas depois por mim.
Por anos sinto saudades, sozinha caminhei pelas ruas, conheci quem eram as pessoas de verdade, com muita procura consegui arranjar um trabalho, mas não exatamente como esperava.
A meses atrás ganhava cem reais por hora, transava com os que tivessem necessidades, alguns procuravam-me apenas para conversar, sentia-me a psicóloga, outros por outro lado só buscavam se satisfazer.
No dia primeiro de novembro, apareceu um homem alto e jovial na casa de prostitutas, suas feições eram impecáveis para mim, por alguma razão escolheu-me e desde então meu corpo pertencia inteiramente a ele.
Saio de meus devaneios, desligando o chuveiro e enxugando-me em seguida.
Direciono-me ao quarto avistando a blusa cinza masculina e a cueca box sobre a cama, visto-as olhando-me no espelho que contia um corte no meio.
Sento-me na cama macia e confortável pegando o caderninho na cômoda, abrindo-o.
" Nos vemos a noite, vista o traje de policial que se encontra no armário, já imagino como ficarás sex, para não passar fome esquentei a comida de ontem, onde estás no balcão da cozinha. "
Após ler desço as escadas com cautela, ainda estava dolorida pela transa mais cedo.
Enquanto caminhava novamente os pensamentos haviam surgido, desde pequena tinha sido forte e suportado toda a dor, em nenhum momento pensei na idéia de me suicidar, mas deixaria-me mais leve se cometesse tal ato.
Prefiro afastar os pensamentos, ao fitar a saborosa lasanha pego um garfo, comendo-a aos poucos aproveitando seu sabor.
~ × ~
Permanecia num sono calmo e tranquilo, aos poucos sinto algo querendo adentrar meus lábios, não soube identificar o que, porém não queria abrir os olhos.
Sinto meus braços e pernas esticadas e presas na cabeceira não permitindo mover-me, em instantes mãos passeiam por toda extensão de minha barriga causando-me calafrios.
Novamente sinto algo em minha boca, forçada a abrir os olhos fito o pênis inchado e definitamente mediano, em instantes o mesmo adentra meus lábios carnudos, meus cabelos são puxados fortemente conforme o vai e vem.
Engasgava-me algumas vezes, mas não foi impedimento para o mesmo continuar, quando se encontrava satisfeito retirou o membro de meus lábios olhando-me com certa malícia.
-- Gostaria de ter-lá encontrado vestida de policial, mas lhe tornar minha submissa és mais prazeroso. - confessou.
Olhei de canto observando-o pegar um chicote nas mãos, assustei-me rapidamente e um calafrio atingiu-me em cheio novamente.
-- Vire-se de bruços. - ordenou, aos poucos consegui virar-me com dificuldade por causa das cordas prendendo-me.
Luís passou lentamente o objeto por minhas nadegas, tremi imediatamente.
-- Ah. - arfei quando o chicote estalou fazendo-me sentir uma ardência absurdamente dolorosa e ao mesmo tempo prazerosa.
-- Quieta. - repreendeu-me distribuindo mais uma chicotada.
Cinco chicotadas foram suficientes para saciar sua vontade, agachou-se dando leves beijos em minha nadega avermelhada em seguida.
Ferozmente rasgou a peça que cobria minha parte íntima e abocanhou chupando-a deliciosamente, fazendo-me suspirar de prazer.
Pegando firmemente em minha bunda, estocou-me de uma vez, rapidamente soltei um gemido de dor.
Estapeou minha nadega com as mãos ao ouvir o gemido, e acelerou as estocadas tornando-as firmes e fortes.
Quando estava prestes a liberar o líquido, saiu de minha entrada, despejando-o sobre minhas costas exposta.
-- Obrigado, morena. - grunhiu roucamente satisfeito.
Calmamente soltou as cordas de meus braços e pernas observando minhas feições, estava suada e com a respiração ofegante.
~ × ~
Após anos fui submissa a esse homem, apenas queria ser independente afastando-me de meus tios e suas regras.
Quando Luís Scott faleceu herdei toda sua herança e umas empresas em seu nome, até então vivo dos bens de meu querido e antigo dono.
Não sou o tipo de garota que almejava em ser rica ou ter tudo a sua disposição - nada disso - apenas queria ser feliz, com os pais de um lado e o meu companheiro do outro, mas como não foi possível, busco a felicidade nas viagens que faço.
▪ Fim.
▪ Espero que tenham gostado❤
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Submissa aos caprichos da vida
RandomAngelina Lewis, uma jovem que busca a felicidade depois que os pais faleceram, mas a rota de sua vida não sai como o esperado, e então a garota tens que suportar a dor e o prazer de ser submissa, porém algo próximo poderá ajudar em sua caminhada a f...