Uma Noite no Parque

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Esse lugar está simplesmente um tédio. Thor está no grande salão comemorando com o seu grupo de amigos mais uma vitória no campo de batalha e se enchendo de hidromel... Patético.

Estou no meu quarto lendo mais um livro sobre ilusões e por incrível que pareça não está me prendendo. Será que tem algo de interessante para se fazer nesse local sem ser interagir com o meu irmão loiro cabeça de vento?

Quem sabe se eu der uma escapadinha para fora de Asgard por um período de tempo através das passagens secretas que só eu tenho conhecimento eu ache algo interessante. Talvez alguém para enganar... Seria muito bom para o meu divertimento.

Visto minha capa verde musgo e saio escondido deixando o palácio dourado mais velho que Odin para trás. Depois de um tempo chego à passagem, mas para onde eu devo ir? Seria interessante ir para Midgard, soube que os midgardianos são muito manipuláveis e pelos livros que eu li sobre o local, não passam de pobres indefesos que temem a própria sombra.

Atravesso a fenda e chego à famosa Migdard. O lugar é barulhento e cheio de luzes que meus olhos doerem, essa visão é grotesca. Crianças correm por todo o local, felizes segurando nuvens cor de rosas nas mãos acompanhadas pelos pais, que sorriem ao lado de suas pequenas e agitadas versões.

Sinto o cheiro de algo bom no ar, vou em direção ao aroma delicioso e paro em frente a um carrinho com um midgardiano trabalhando nele. Do que será que são feitas essas bolinhas brancas que pulam e fazem um barulho chamativo?

— Oi? Você está na fila? — Alguém cutuca o meu ombro, que pessoas sem educação... Viro em direção e me deparo com uma mulher.

— Fila? — Do que essa mulher tola está falando?

— Fila da pipoca. — ela aponta para o carrinho em minha frente. — Eu quero comprar pipoca. — Ela solta uma risadinha que cataloguei como irritante.

— Não estou em fila alguma. — Digo com rispidez. A mulher revira os olhos e simplesmente passa na minha frente para comprar a sua pipoca idiota.

Reparo em seu belo cabelo vermelho, longo e com ondas que lhe caem perfeitamente em sua aparência. Pude reparar em um curto momento que seus olhos são verdes, como algumas jóias que possuo em Asgard.

Antes que possa perceber a mulher sai de perto do carrinho e parte em direção ao caminho em sua frente. Pensando bem, seria diferente brincar com ela, parece ser ingênua e fácil para se enganar.

Corro em direção a ela e resolvo fingir que estou arrependido pelo modo que a tratei, seria um ótimo começo para a minha diversão.

— Oi. — dou um sorriso forçado, minhas bochechas doem com tamanho esforço. — Me desculpe pelo modo que eu a tratei. — Ela olha para mim com a cara desconfiada, talvez ela não seja tão sonsa como eu pensei que fosse. Mas logo depois ela substitui a cara desconfiada por um sorriso sem mostrar os dentes.

— Eu sou vou aceitar a sua desculpa se só... — ela coloca uma pipoca na boca antes de continuar. — você aceitar ir ao tiro ao alvo comigo.

— Tiro ao alvo? — Pergunto. Isso é algum tipo de treinamento para enfrentarmos algo? Ela começa a rir como se fosse uma criança.

— Você por acaso mora em outro planeta? — ela pergunta ainda rindo, não acredito que ela me descobriu... Terei que dar um jeito de me livrar dela imediatamente. — É um jogo, você acerta coisas no alvo. — ela explica antes de colocar mais pipoca em sua boca. — Aliás, fantasia legal. — a ruiva aponta para a minha roupa. — Entá vindo de algum evento geek? Qual é o personagem que você está fazendo cosplay?

Fantasia? Evento geek? Cosplay? Do que essa mulher está falando, pelo amor de Frigga? Midgardianos são muito estranhos com essas palavras sem nexo algum, mas resolvo entrar no jogo dela.

Uma Noite no Parque [ONE SHOT] (Loki Laufeyson Fanfic)Onde histórias criam vida. Descubra agora