Capítulo 1 sem título

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Estava ele caminhando pela praça de uma pacata cidade, um cidadão bem trajado mas sem identidade, sem nome, sem história, apenas um ser humano. Ele estava caminhando para lá e para cá, aparentemente sem destino certo, ele não estava perdido, pois sabia exatamente aonde queria ir, só não sabia ao certo o porque tinha que ir aonde estava indo.

O Andarilho entrava nas lojas e não falava nada, não comprava nada, e não permanecerá mais que uns 10 minutos a dentro, saia do recinto e logo após entrava em um outro estabelecimento qualquer, E assim se repetindo novamente o ciclo. Nenhum vendedor chegou a abordá-lo, perguntar se queria algo ou estava precisando de alguma ajuda, mas assim ninguém o fez, e o Andarilho também não falava nada só entrava, olhava as prateleiras e simplesmente sair sem comprar e nem levar nada. Não tinha bolsas ou sacolas em mãos, nenhum morador da cidade sabia o real motivo dele estar sempre a fazer as mesmas coisas.

O Caminhante era meio que invisível aos olhos de outras pessoas, não se sabia se comia e bebia algo, ele apenas entrava nos restaurantes escolha uma mesa, sentava, olhava o cardápio, mexer nos objetos em cima da mesa e durante esse tempo ninguém perguntava se ele queria comer ou beber algo alguma coisa. As mesas ao lado ocupadas, o garçom ia com pratos cheios e voltava com os mesmos vazios, atende a um e outro cliente, mas a mesa do Andarilho invisível continuava vazia. O Andarilho passava algum tempo ali sentado na cadeira, levantava logo após da mesa, colocava a cadeira no lugar e simplesmente sair sem ser visto e muito menos notado por ninguém. Não se sabia do que se alimentava, já que passava um bom tempo sem comprar nada para comer e muito menos se trazia algum lanche. Não se sabia o porquê ele não chegava em frente ao balcão e simplesmente pedia alguma coisa, talvez se falasse com o atendente podia ser que falasse alguma palavra já que até então o Andarilho não se passava de um homem completamente invisível.

Caminhando pela rua de calçamento, se via muitas árvores e vários casarões antigos conservados e sempre bem pintados, fazendo contrastes com os grandes edifícios modernos azulejados. e no centro da cidade Multidões conversando, a maioria de cabeça baixa conectadas com seus aparelhos eletrônicos e malmente percebendo o que se passava ao seu redor. O Andarilho desconhecido passava pelo meio da multidão E ninguém o via, não estava maltrapilho estava bem arrumado bem trajado com um blazer azul escuro e mesmo assim passava despercebido pela multidão.

O que fazia, o que buscava, para onde ele iria, ninguém sabia e de qualquer forma o caminhante sem nome e sem identidade não era visto e muito menos não se sabia o que se passava na cabeça dele.

Uma certa manhã Homem Invisível estava em uma de suas caminhadas pela cidade passando uma outra vez pela multidão sem ser notado. Uma linda menininha com uns olhos raro de cor violeta e tinha um cabelo longo cacheado. estava a todo o tempo observando todos os movimentos do desconhecido que até então não existia naquele local e ficava intrigada querendo entender o porque ele tinha Tais atitudes, estava curiosa e ao mesmo tempo achando estranho. inicialmente logo no primeiro dia que ela o viu aquele homem estranho vestindo um blazer azul e com um cachecol marrom sobre o pescoço em plena manhã quente de verão . Inicialmente quando ela o viu pela primeira vez pensou que estivesse perdido pelo fato de tê-lo visto andando aleatoriamente e entrando e saindo dos estabelecimentos em comprar alguma coisa e sem dar uma única palavra com alguém e isso seguiu a vários dias.

Certa vez no final de tarde, como de costume estava sentado num banco da pracinha o sem nome distraído olhando para cima que ficava no bosque em frente a uma lagoa.

-Oi, boa tarde! disse a menininha.

O andarilho ficou surpreso com a chegada repentina de alguém e por esse alguém estar a falar com ele, estar vendo-o.

-Boa tarde minha jovem! respondeu o invisível.

-Me desculpa perguntar, mas o que fazes sentado ai sozinho desde cedo? a menininha perguntou curiosa ao andarilho.

O Homem InvisívelWhere stories live. Discover now