Capítulo 28 - Can't Fight This Feeling (Parte I).

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Notas da autora: ADIVINHEM QUEM ATINGIU AS 1000 LEITURAS?! ISSO MESMO, CLAIRE'S ANATOMY! Eu sei que para muitos não são grandes números, ainda mais levando em conta que eu posto a fic há mais de um ano. Mas, para mim, é uma honra e uma grande vitória conseguir bater esse número, e tudo, é claro, graças a vocês, meus leitores tão amados. Obrigada por estarem comigo nessa jornada, e agradeço por cada leitura, e espero que continuem gostando e lendo a história. Afinal, eu escrevo com todo o carinho para vocês! ♥

Sobre o capítulo, novamente será dividido em duas partes, porque ficou muito longo. Eu gosto dele por vários motivos, mas o principal deles é que ele será inteiramente narrado pelo Diego, tanto a parte 1 quanto a 2, o que é algo novo para a fic. Logo, teremos algumas revelações por aí.

A música de hoje não tem tanto a ver, tem um pouco, mas não é 100%. Eu sempre ouvi versões dela, tanto que mal conheço o cantor original kkkkk

Bem, acho que não tenho muito mais o que acrescentar. Boa leitura a todos, e espero que gostem! Beijos!


Diego


Vingança nem sempre é ruim. Algumas vezes, algumas pessoas merecem o que têm. É difícil esperar pela forma "certa" de justiça, então às vezes acabamos sendo forçados a procura-la com nossas próprias mãos.

Ouvi um som de algo ao longe, mas não soube distinguir o que era, apenas que estava me irritando. Coloquei um travesseiro sobre o rosto e apertei-o contra meus ouvidos, na tentativa de abafar aquele barulho chato. No entanto, fui ganhando consciência aos poucos, até finalmente me tocar sobre o que se tratava.

Dei um pulo da cama e corri até a janela, visualizando o belo carro de Anastasia estacionado em frente ao meu prédio, com os vidros abaixados. Vi que minha amiga estava lá dentro, com o celular contra a orelha, e ela apertava a buzina continuamente. Virei-me e peguei o celular de cima do criado-mudo, vendo que estava recebendo uma ligação dela.

— Eu desço em um minuto. – falei ao atender, enquanto pegava a primeira roupa de dentro do guarda-roupa.

— Você está de brincadeira, né Diego? Anda logo! – exclamou, não parecendo muito feliz.

— Desculpa mesmo Ana. Já desço, beijos. – desliguei e troquei de roupa na velocidade da luz. Escovei os dentes bem rápido, apenas para tirar o bafo matinal, e joguei uma água no rosto para despertar. Peguei minha mochila e o celular e desci o mais rápido que consegui, entrando no carro da moça em poucos minutos – Oi. – cumprimentei um pouco hesitante, preparando-me para escutar.

— Se você fizer isso mais uma vez, eu vou te deixar para trás, está me ouvindo? – repreendeu-me, estressada.

— Ih, acordou virada hoje? – zombei, enquanto ela acelerava o carro em direção ao hospital.

— Não, é você que consegue me irritar. – rebateu – Olha que horas são, vamos perder metade da palestra!

Foi somente aí que lembrei-me do que aconteceria naquele dia. Era dia de palestra! Se eu tivesse me lembrado antes, iria inventar alguma doença ou desculpa para ficar em casa. Eu detestava ter que ficar lá sentado, ouvindo gente que se achava o rei da medicina ficar falando o quão milagrosos eles eram.

— Ah, que merda! Eu já tinha até esquecido disso! Dá meia volta que eu vou ficar em casa! – exclamei, batendo com minha mão na parte da frente do meu próprio rosto.

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