Business - (Liam Payne Fanfic)

Capítulo 20

~ três semanas depois...

--- Por favor, já disse que não preciso de um empresário.

--- Caitlin, você precisa. Estão se aproximando a semana dos concertos anuais e você está completamente perdida.

Perdida eu estava, de fato, porém não era por falta de um empresário. Era pela falta do Liam. Acabamos daquele jeito, e quando ele fechou a porta do meu apartamento foi a última vez que vi Liam Payne. Depois disso, não liguei, não mandei mensagens e fiz de tudo pra seguir minha vida.

Mas a coisas na Living Music estavam cada vez mais complicadas. E o que estava previsto para ser algo que mudaria para sempre a conduta daquele lugar tinha nome: comprador anônimo.

O conselho da Living havia simplesmente aprovado um processo de venda a tal comprador anônimo e tudo que eu sabia era que eu não poderia fazer nada para impedir.

--- Faz dias que eu não durmo bem, Lydia. E toda vez que acordo no meio da noite, eu fico procurando mil e uma maneiras de salvar a Living.

Lydia suspira.

--- Como... tem sido a terapia?

Dou de ombros.

--- Ótima. Mas eu não preciso disso... eu preciso impedir essa compra.

--- Cait para. -- pede, calmamente. -- Você não pode falar nada. Não pode salvar a Living, sinto muito e mesmo que não admita também não pode esquecer o Liam.

Reviro os olhos.

--- Por que voltamos a falar do Liam? Não tem nada a ver com ele.

Me levanto.

--- Liam mentiu, nós terminamos o que sequer havíamos começado, você me colocou na terapia, e a Living está acabando.

Suspiro.

--- O menor dos meus problemas é o Liam.

--- Não se engane. -- ela diz. -- Todos seus outros problemas seriam menores se estivesse com Liam.

Suspiro e pego a bolsa.

--- Tenho que ir a terapia.

Sorrio para Lydia e saio do restaurante rumo a terapia.

Se tinha uma coisa que estava me fazendo bem, era a terapia. Por mais que me custasse admitir eu realmente tive facilidade para me abrir lá.

Quando o táxi me deixa na frente do lugar eu desço e caminho até o consultório do Dr. Rhodes.

--- Caitlin, por favor entre.

Sorrio e me sento no sofá.

--- Eu tenho que te perguntar uma coisa. -- digo.

--- É um grande progresso desde quando você vinha aqui obrigada e dizia não precisar da minha ajuda.

Suspiro.

--- É... mas você me ajudou muito.

Ele sorri e assente.

--- E o que nós trás a sessão de hoje?

Cruzo as pernas e me encosto no sofá.

--- Lembra das três frases que combinamos?

Ele assente.

--- Pra que elas servem? -- questiono.

--- Pra que você não se precipite. -- diz e pousa as mãos sobre a mesa.