Olá. Eu tinha postado essa fanfic, porém apaguei mas prometo voltar a postar.
"Calum Thomas Hood possui uma das maiores em empresas em Nova York, sua mente brilhante fez com que os investidores assinassem um novo contrato com ele".
- Jack! Você viu essa notícia? – joguei o jornal em cima da sua mesa de trabalho- É espetacular.
- Sim Calum, você me mostrou uma três vezes- meu amigo disse impaciente.
- Eu sou foda!- disse com superioridade
- Ah, claro que é!- não sei se usou ironia na sua voz
Daisy pov.
Organizava alguns papeis da mesa, estava ansiosa para terminar meu turno hoje, meu namorado viria me visitar à noite.
- PARKER- meu chefe abriu a porta bruscamente me chamando- Preciso que fique no turno da noite.
- Mas chefe... - me opus
- Não me venha com motivos bestas de que o teu namorado vai te visitar- me encarou com total desprezo- Você só usa essa roupa?
- Existe máquina de lavar para isso- eu e minha língua grande
- Só não te demito, porque é a única funcionária competente que consegui- suspirou fundo- Sem choro e vai separar aquelas papeladas na outra mesa- andou até a porta- E na próxima vez que vier me responder desse jeito, corto sua língua.
Tentava segurar as lágrimas, porque meu chefe é tão ruim comigo? Sendo que não fiz nada a ele. Não aguento mais trabalhar nessa porcaria de empresa, maldito Hood.
Como dito, fiquei até 22:00 da noite arrumando o escritório. Após chegar em casa, minha mãe me encarava com repreensão.
- Isso é hora para chegar em casa?- ela reclamou
- Eu não tenho culpa mãe, meu chefe pediu para eu ficar no horário da noite.
- Filha- se aproximou de mim- Porque não sai desse emprego? Te faz tão mal.
- Preciso dele- suspirei- Ser garçonete não sustenta nós três.
Quando tinha 10 anos minha mãe decidiu adotar uma criança, recebemos Luke, meu irmão adotivo que mais parece uma girafa. Quando completou 12 anos assumiu ser gay, minha mãe demorou um pouco para aceitar a ideia, meu pai morreu quando eu era recém-nascida, como mamãe de uma hora para outra, resolvi que deveria ajudá-la. Luke tentou várias vezes ter um emprego, mas o histórico de ser gay o barrava e eu achava um absurdo, pois isso não interfere em nada numa pessoa.
- Se eu pelo menos tivesse um emprego- meu irmão desceu as escadas- A gente não estaria nessa situação- falou chateado
- Amor não se preocupe, vamos conseguir sair dessa- dona Melissa nos puxou para um abraço- A união faz a força.
Calum pov.
Mais um dia na minha grande empresa, tinha ótimos empregados mesmo aquela Daisy que me dava repulsa, ao menos era boa em cálculos, ainda lembro no dia em que fui entrevista-la para o cargo, estava com um vestido florido desbotado que ia até o meio de suas cochas, ele tinha uma cara bonitinha e a contratei achando que poderia dar uns pegas, mas logo no primeiro dia de trabalho ao ver que não era o que esperava.
Não podia demiti-la, pois tinha boa influência na empresa todos gostam dessa garota. Ela era boa no trabalho que fazia e levantou a empresa e a tornou o maior sucesso da família ,não poderia estar mais orgulhoso.
Ouvi umas batidas na porta.
- Entre- disse e a pessoa era Jack- Meu contador amigo em que posso ajudar?
- Tenho uma má notícia a lhe dar- falou com uma cara fechada
- Diga o que pode ser de tão ruim?
Então Jack fechou a porta se aproximando da minha mesa com vários papéis que acabou jogando em minha mesa
- A empresa tem muitas dividas e será tomada pelo banco.
Daisy pov.
Como pude perder a hora? Eu vou matar o Luke por ter mexido no meu despertador. Apressava meus passos vendo o grande prédio espelhando que se perdia a conta de quantos andares tinha. Passei pela porta de vidro ajeitando meu blazer preto. Era a único que tinha.
Via pessoas saindo com caixas. Será que foram demitidas? Vi Liza a secretária do Hood, tinha sua faixa dos 30, corpo formado, cabelos ondulados. Aproximei-me dela quando notei que carregava sua caixa?
- Foi demitida Liza?- perguntei
- Oh querida não sabe?- neguei- A empresa faliu
- Como assim? De uma noite para o dia? Não tinham fechado um negócio?
- Infelizmente não sei o que houve, só sei todos nós estamos desempregados- colocou o último item na caixa- Preciso procurar outro emprego, até guria.
Eu estava chocada, como uma empresa com altas rendas e taxas conseguiu ter esse fim? O que Calum fez?
Calum pov.
"Você gastou mais do que devia. Essas festas fúteis não deram em nada, olha o resultado".
Essa frase corroía minha cabeça, não pude segurar e comecei a chorar de raiva, como isso aconteceu? E nossos investidores? Tudo armação. Jack me falou que as dividas eram muito altas e precisava vender meu apartamento para cobrir alguns gastos. Não queria aceitar o que estava acontecendo.
No apartamento fechei um acordo com um dos bancários para cobrir a dívida, não tinha mais nada no bolso, nem lugar para morar, não tinha amigos para pedir ajuda. Sobrou-me apenas um antigo casaco, quando fui o vestir um pequeno papel amarelo caiu no chão. O que tinha escrito? Muito curioso apanhei o papel onde tinha um telefone e um nome escrito. Mal conseguia entender a letra.
Lembrei-me de uma carta que minha mãe deixou antes de morrer, fui até o quarto buscar, precisava ser forte para ler.
"Querido Calum,
Como sabe estou muito doente, talvez nem passe dessa noite, quero que saiba que você é meu maior orgulho, sei que sentirá minha falta ao partir e por isso deixo o número de uma grande amiga e ela com certeza poderá te ajudar..."
Parei de ler, pois sabia que seria demais para mim, fui discar para esse número e uma mulher atendeu. Expliquei a ela que eu era filho da Joy também a falei da minha situação, ela disse que eu poderia passar um tempo na sua casa até achar um emprego, peguei o seu endereço e agradeci várias vezes pela ajuda.
Como perdi meu carro, e com muita vergonha pedi carona ao Jack, deve estar se perguntando por que não fico na casa dele? Simples, depois do que fiz com a empresa ele não quer mais saber de mim e ia morar fora do país. Paramos numa casa humilde e pequena, então peguei minha mochila que continha as únicas roupas que sobraram, desci do carro e agradeci ao Jack.
Respirei fundo antes de bater na porta, dei duas batidas e foi aberta pela senhora do telefone.
- Calum como você cresceu- sorri sem graça- Vamos entre- abriu espaço
A casa em si era pequena e havia poucos móveis, um garoto loiro estava na sala.
- Quero apresentar a você meu filho mais velho, Luke- o garoto se levantou ,e nossa como era alto.
- Prazer- apertei sua mão
- O prazer é todo meu - sorriu
Ouvi passos na escada, havia outra pessoa, será que não vou ser um incomodo, quando desceu mais um pouco pude enxergar o seu rosto.
Não pode ser.
- Essa é minha filha Daisy
- O QUE?- nós dois gritamos juntos
Que ótima maneira de começar
CONTINUA???
Espero que tenham gostado
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No Cash
FanfictionCalum era dono de uma das maiores empresas de Los Angeles , e com o tempo a economia da mesma começou a cair e acabou falindo , como as dívidas eram muitas vendeu tudo que tinha e teve que morar na casa de uma velha amiga da sua falecida mãe , mal s...