Capítulo 8 - Um velho amigo.

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Ricardo - Pessoal temos que sair daqui agora!

Um segurança aparece com uma lanterna.

Ricardo - Vamos pessoal rápido!

João e Ricardo pegam o caixão de Pedro e todos vão até a Camionete de João.

Ricardo - Vai, vai acelera!

João - Eu tô acelerando isso aqui não é um camaro!

Ricardo - Isso é o mais rápido que essa lata velha pode ir? Tá na hora de comprar algo melhor.

João - Essa foi por pouco ein!

Samyra - Essa foi sem dúvidas a coisa mais doida que eu já fiz na minha vida!

Clara - Como vamos fazer uma autópsia completa? Violamos um túmulo, não podemos simplesmente chegar no IML e mostrar o que fizemos.

João - Tem razão, precisamos de alguém de confiança.

Ricardo - Eu conheço uma pessoa!

Fundos da biblioteca estadual, 7:43 da manhã do mesmo dia.

Ricardo - Pessoal essa é a Daiane, ela trabalha na perícia forense daqui do Ceará, ela tem experiência com cadáveres!

Daiane - Olá a todos!

Elizabeth - Oi, seja bem vinda e fique a vontade.

Ricardo leva Daiane até o laboratório legista.

Ricardo - Tá legal, esse vai ser seu ambiente de trabalho.

Daiane - Espero que saiba que isso não vai sair de graça.

Ricardo - Poxa Daiane, eu pensei que podia me fazer um pequeno favor depois de anos de amizade.

Daiane - Sua amizade não vai colocar comida na mesa dos meus filhos.

Ricardo - Tá bom, faça o seu trabalho e eu acerto tudo com você.

Daiane - Ok.

Ricardo - É sério?

Daiane - O quê?

Ricardo - Não vai dizer pelo menos um "Senti saudades Ricardo"?

Daiane - Nem morta. - Os dois ri.

Ricardo - A arma usada tá um pouco enferrujada por ter ficado tempo demais guardada, acha que consegue dar um jeito?

Daiane - Com ácido clorídrico e cloreto de sódio, posso sim.

Ricardo - Quando terminar me avisa.

Daiane - Tá bom.

Sala principal da biblioteca.

Samyra - Pessoal eu agradeço muito mesmo a ajuda de vocês, eu irei me sentir muito melhor se descobrir quem fez isso com meu irmão.

Elizabeth - A gente está com você nos momentos bons e ruins amiga.

João - Eu já fiz coisa pior então pra mim não foi sacrifício nenhum.

Ricardo - A autópsia vai demorar algumas horas pra ser feita então vamos sair pra algum lugar.

João - Eu tô dentro!

Elizabeth - Boa idéia, vamos a algum restaurante.

O telefone de Ricardo toca.

Ligação telefônica.

Ricardo - Pode falar!

John - Comandante, descobrimos de onde a bomba usada na explosão do carro que transportava o Mario César.

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