I Own It

Help!

    Esperei sentada no chão. Escutei os passos de Will. Ele bateu na porta.

    A abri com um sorriso de "graças a Deus", ele parecia zangado, não queria deixar ele com mais raiva do que ele parecia estar, não sei o motivo dela, mas ele sabe.

    Mesmo com meu sorriso sua expressão ainda era séria, ele deu espaço para eu passar. Dei um passo para frente e ele segurou meu braço, meus pelos se arrepiaram. Virei meu rosto para ele.

    Ele aproximou seu rosto do meu e me beijou, pulei para seu quadril e ele agarrou minha cintura. Seu beijo era furioso. Ele me deitou no chão e ficou por cima de mim.

    Senti seu membro louco para sair daquelas roupas. Colei mais meu  corpo com o dele, seus beijos foram descendo até meu pescoço.

   Ele fez movimentos com seu amigo que queria não estar escondido. Ele abriu minha blusa e beijou o vale entre meus seios.

   Escutei batidas na porta, olhei para Will que se levantou sorrindo. Me levantei logo em seguida.

    Will foi abrir a porta, pude ver um pequeno pedaço lá de fora, faz um bom tempo que eu não sei se é dia ou noite. E era noite.

    Um homem entrou, Will trancou a porta e era... Dan? Ah não! Estava tudo tão bom. Ele me olhou de cima para baixo com um olhar malicioso.

    Olhei para mim e percebi que minha blusa estava desabotoada, fui para o banheiro e me arrumei. Quando voltei, tentei escutar a conversa dos dois.

Dan: Estava tentando transar com a garota?

Will: É da sua conta? - Dan riu.

Dan: Desde que eu possa observar.

Will: Idiota... Sabe aquela garota ruiva que eu encontrei para você?

Dan: O que tem ela? - perguntou como se quisesse esconder algo.

Will: Você deixou ela fugir e a vadia achou um policial que encontrou minha casa e quase levou ela - ele terminou a frase apontando para o lugar em que eu estava escondida, como ele sabia que eu estava ali?

    Saí do meu lugar e andei de cabeça baixa até a cozinha, ajeitei a mesa e dobrei uns panos, depois fui varrer a sala.

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~~Will~~

    Depois de Lisa limpar a casa, ela foi para o porão. Ela ainda dormia lá, isso faz com que as chances dela fugir sejam menores. Não quero que ela vire uma participante do meu jogo, aliás, a vítima.

    Dan saiu novamente, fui assistir, coloquei Fredd vs Jason. Me divertia com as mortes, o sangue, a luta final é a melhor parte!

    Aquilo despertou minha sede por troféus. Coloquei um capuz, peguei um saco preto e um machado. E saí.

    Andei pela floresta até sair em um pequeno vilarejo, todas as casas estavam apagadas, provavelmente estava todo mundo dormindo.

    Me virei de costas e vi a janela de uma casa de dois andares aberta, subi no telhado e entrei. Escutei uns risinhos de garotas.

    Tinha duas loiras sentadas num sofá assistindo Cinquenta Tons de Cinza, "Tanta coisa legal pra ver hoje em dia e as pessoas vão é assistir porcaria". Eram jovens e magricelas. Cheguei bem na hora da nudez do filme. Isso vai ser ótimo.

    Escondi o machado nas costas e entrei na frente da TV. Percebi seus olhares assustados e sorri.

Will: Boa noite, senhoritas.

???: Quem é você, e o que quer?- perguntou uma se aproximando da amiga, com uma voz chorosa.

Will: Eu? Eu sou um jogador profissional e quero jogar uma partida com vocês.

???: Que tipo de jogador você é?

Will: Vocês vão saber. Mas então, querem jogar?

???: Nem sabemos quem é você.

Will: E precisam? - rí - Enfim, o jogo é o seguinte, vou dar 30 segundos para vocês fugirem e se esconderem. Se eu achar vocês em menos de um minuto, arranco suas cabeças, mas se eu não encontra-las nesse prazo estarão livres e vencerão o jogo!

    O olhar delas era de pavor, isso era ótimo, tenham medo de mim. Elas correram para rumos diferentes.

    Contei até 30. Andei para a esquerda. Escutava o choro da garota, segui o barulho, ela tinha se escondido debaixo da mesa.

    A segurei pelo cabelo, suas roupas eram curtas, seu corpo era lindo, isso me lembrava Lisa. A loira burra não parava de se espernear e gritar.

    Enfiei o machado em sua barriga e ela se aquietou, observei seus olhos ficarem imóveis e com um golpe do machado arranquei sua cabeça.

    Depois andei para a direção que a outra foi. Não a encontrei. Fui até a sala e apaguei a luz, me escondi em um canto perto da lâmpada.

    Escutei seus passos, liguei a luz e pulei em cima dela. Arranquei sua cabeça. Olhei para meu relógio, dentro do limite de tempo, perfeito.