happy b-day

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[presentinho de aniversário]

Simon sentia-se embriagado com as doces sensações que beijar Baz trazia. Arrepios pelo corpo todo, um estupor preso na nuca e uma boa queimação em todas as partes em que o outro encostava. Não conseguia segurar o sorriso quando aqueles olhos verde-acizentados o encaram famintos por amor e atenção. Quando o vampiro o encarava daquele jeito, o loiro sabia que daria o mundo para ele se pudesse.

Amava os sorrisos do Pitch, desde aqueles sarcásticos até principalmente os descontraídos seguidos por risadas, e os sorrisos tristes que às vezes era acompanhado por olhos brilhantes de lágrimas que estavam lutando para sair.

Quando Simon conseguia fazer Baz sorrir, era quase como se toda sua magia estivesse de volta, como se fosse poderoso outra vez. Era incrível.

Os abraços e a voz do moreno eram como se tivesse encontrado calor depois de anos congelado, uma sensação de conforto arrebatadora. Quando dormiam juntos e na manhã seguinte quando acordava e ele ainda estava ali, adormecido, soltando leves suspiros e algumas vezes (se Simon estivesse com sorte) deixava com que suas presas aparecessem e Simon amava as presas de Baz mais do que amava scones.

Baz era irritantemente lindo. Os cabelos até os ombros, macios e adoráveis para acariciar; o maxilar marcado que era um alvo incrível para beijos (que, apesar de o vampiro tentar esconder, Simon sabia que causavam arrepios nele); os olhos de um verde nublado que conseguiam enlouquecer o loiro: a boca perfeita para beijar.

E ele tocava violino. Snow nunca soube que adorava ouvir violino até ouvir Baz tocando. Era simplesmente esplêndido, o jeito como ele se esquecia do mundo e sincronizava o arco com os dedos e dançava de leve enquanto a música corria. Era mágico.

Tudo em Baz era mágico. E quente.

E apesar de no começo achar que toda aquela magia seria algo que o incomodaria e o deixaria triste, apenas um lembrete de que a sua se esvaíra, a magia de Baz era completamente reconfortante. Quando Baz fazia magia inconsciente como tocar violino, era para Simon como se pudesse tocar a magia no ar, para que ele pudesse respirá-la. Como se o Pitch estivesse compartilhando-a com o Snow.

E apesar de no começo achar que com todo esse fogo sairia queimado, aprendeu que Baz jamais faria algo do tipo. Ele era apenas morno, revigorante. Alguém incrível segurando uma chama sempre que Simon se sentisse frio demais.

hopelessly in loveOnde histórias criam vida. Descubra agora