13. Perseguição.

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Um estralo e os Hunter surgem na Amazônia. A vegetação era verde, no Brasil a noite já tinha chegado, bruxos e bruxas de todos os lugares do mundo caminhavam no caminho para ir ao acampamento, com suas varinhas eles clareava o caminho.

   - Eu acho que vou vomitar - Alec sentia se muito mal, viajar de chave de portal pode causar enjoo, tontura e até mesmo coisas piores, mas é o melhor meio para ir a lugares longes com segurança.

Alec se distanciou dos pais e do amigo e foi vomitar, colocou pra fora um líquido roxo, após isso se sentiu melhor, mas algo lhe chamou atenção, pequenas fadas amarelas e brilhantes que cabiam na palma da mão, voavam e pousavam em uma árvore próxima. Alec se aproximou tentou ver mais de perto olhando pra cima.

   - É melhor não ficar muito próximo, essas fadas não são muito amigável com humanos, eu li isso no livro "Uma história mágica do Brasil" - Alertou Rafael se aproximando com a ponta da varinha brilhando.

   - Então acho melhor nos apressar, meus pais já estão um pouco distantes da gente - Alec e Rafael aumentaram os passos, a floresta parecia encantadora mesmo de noite.

Os bruxos não demoraram para chegar no acampamento, lá era um lugar cheio de barracas, olhando bem parecia uma feira.
Os Aurores do Ministério da Magia do Brasil fazia a vigilância. A poucos metros à frente, também ficava a arena de quadribol.

   - Vocês estão proibidos de usar magia no acampamento, área de risco por causa dos trouxas! - dizia alto e claro em português um Auror de pele parda e cabelos castanhos.

Entre outras barracas os Hunter encontraram um lugar para acampa.

Alec andava e olhava para o céu estrelado, porém o chamava mais a sua atenção não era as estrelas, eram as carruagens voadoras com seis cavalos e tapetes voadores com bruxos indianos, sem contar com os que estavam montados em vassouras.

   - Montar uma barraca sem magia ia demorar de mais, por isso que eu trouxe uma enfeitiçada - disse Will tirando da mochila das costas um pacote embrulhado com papel. Will atirou no chão o pacote e em instantes o embrulho começou a pular e a se rasgar como se tivesse vida própria, deu mais um salto bem alto e virou uma barraca, mas não era uma simples barraca, ela era mágica por fora pequena, mas por dentro era enorme, com sala, camas e uma mesa de jantar.

   - Rafael e Alec por que não vão pegar lenha para fazermos uma fogueira, todo mundo está fazendo - Will olhou para os lados e viu bruxos usando fósforos para acender as fogueiras.

Os garotos deixaram as mochilas na barraca e foram para fora do acampamento onde era permitido usar magia.
Caminharam na escuridão com as varinhas acesas, eles já estavam um pouco distante do acampamento.

   - Senti a presença de nois está sendo vigiado desde quando estávamos em Londres - comentou Alec se abaixando para pegar pedaços de pau.

   - Pensei que você sabia quem era ou como alguém poderia se esconder de sua mente? - Rafael se abaixou e também pegou certa quantidade de lenha.

   - Eu não sei, eu tentei, mas era como se a mente dessa coisa estivesse protegida por magia - Alec se ergueu e com a lenha no ombro.

   - Será que era Merlim? Ele é sábio de mais, conhece feitiços que ninguém já conheceu - Rafael parou por um instante e percebeu que um vulto que passou entre os matos. - Você viu isso? Essa coisa está aqui, continua nos perseguindo - a ponta da varinha de Rafael ficou com um brilho vermelho um feitiço estava prestes a ser lançado.

   - Eu não sei o que está acontecendo, eu tenho a impressão que as raízes dessa árvore estão se mexendo, cuidado! - Alec jogou a lenha que carregava, tomou a frente de Rafael apontando a varinha dizendo: "Bombarda" explodindo a raiz que se moveu, a mata começou a crescer magicamente, os caminhos foram se sumido a árvore ficou bançando fazendo um enorme barulho na mata, suas folhas caiam, suas raízes se movia brutalmente, e foram em direção dos bruxos.

O mundo dos bruxosOnde histórias criam vida. Descubra agora