Strangers

Capítulo 1 - Prólogo

Narrativa on

O que você faria se acordasse num dia que deveria ser como qualquer outro e descobrisse que na verdade, você é um alienígena? Que tem super-força, pode mover objetos e pessoas apenas com sua mente? Não acredita? Pois bem, isso aconteceu com um grupo de cinco jovens e agora eles querem respostas.

Dias atuais/Alya Cooper narrando

Acordei assustada com estrondos vindos da sala, me levantei rapidamente da cama e fui até a porta, estava trancada.

– Mas o quê? – Disse, estranhando e comecei a bater na porta, esperando que alguém ouvisse e a abrisse.

Quando ouvi a porta sendo aberta me afastei, era minha mãe.

– O que aconteceu, mãe? Porque a porta estava trancada? – Perguntei, nervosa.

– Nada, querida – A mesma sorriu gentilmente e olhou para o relógio – Você deveria se arrumar, a escola é daqui a pouco.

E depois do comentário, minha mãe simplesmente foi embora, sem mais nem menos. Eu decidi deixar pra lá seu comportamento e me arrumei, minutos depois indo para o Colégio.

Eu cheguei lá 7h20, encontrando Emma e Henrietta, minhas amigas, sentadas em uma mesa jogando cartas.

– Isso foi roubo, Henrietta! – Berrou Emma, fazendo o maior drama por causa de um baralho. – Vamos de novo.

– Ixi, filha! Perdeu, aceita. – Henrietta sorriu com deboche e eu me aproximei.

– Bom dia, meninas. – Sorri, já me sentando ao lado delas.

– Alya, me dá um apoio! Diz a ela que foi roubo – Me pediu Emma, choramingando.

– Bom, como eu não estava aqui antes, não posso fazer nada por você, querida – Henrietta sorriu e comemorou e o sinal resoou em todo o campus.

Nos levantamos da mesa e fomos pra aula.

[...]

Já tinham se passado uns 30 minutos desde que a primeira aula começou, e nenhum sinal de Bruce e Dylan, meus outros amigos. Juntos nós formavamos um grupo.

– Meninas, Bruce ou Dylan mandaram mensagens pra vocês ou algo do tipo avisando que não vinham? – Perguntei, me virando rapidamente.

– Não, nada. – Elas me responderam, em uníssono. – É até estranho, o Sr.Gênio vulgo Dylan nunca falta. – Comentou Henrietta e eu assenti. Emma deu de ombros.

Voltei meu olhar para o quadro e vi os dois meninos entrando na sala, logo se sentando numa fileira afastada da nossa. Henrietta colocou seu celular na nossa frente, ela estava mandando mensagens pros meninos.

– Eles disseram que se atrasaram porque seus pais agiam estranho.

– Aconteceu a mesma coisa comigo hoje – As olhei – Acordei com estrondos vindo da sala.

– Ai, gente! Que horror. – Disse Henrietta, logo em seguida guardando  seu telefone, voltamos a prestar atenção na aula.

Horas se passaram e as aulas haviam finalmente acabado, já era hora de voltar para casa.

– Ei, meus pais vão dar uma festa em casa junto com os pais de vocês. Vão? – Dylan perguntou sem tirar os olhos de seu computador.

– Bebida de graça? Não perco por nada. – Respondeu Bruce, sorrindo de lado.

– Ignora o Bruce, ele é idiota. Nós vamos sim – Respondi e nos despedimos, a festa seria hoje a noite e tínhamos que nós preparar.

Continua.