Capítulo 25

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Acordei com uma ótima sensação de que a minha vida ia mudar. Depois de todos esses acontecimentos acredito que esquecerei de tudo depois que eu me mudar para o Canadá. Agora a minha dúvida é como que a minha mãe conhecia a Mary, e teve tanta confiança em eu me mudar com ela. Isso eu não fazia a mínima ideia. Eu não quero mais me irritar com isso , então tudo o que eu fui fazer foi me levantar do quarto de hóspedes que a Mary tinha na casa dela. Sério, ela só podia ser rica mesmo, ela tem uma casa aqui no Rio de Janeiro, em São Paulo, e ainda vamos nos mudar para o Canadá, ou seja , quer dizer que ela não é mais prefeita de São Paulo, o que será que ela estava Trabalhando? Acho melhor não tocar no assunto.

Me levantei e dei um jeito de arrumar um pouco a cama para não ser mal educada. Me troquei e fui descer as escadas, e fui para a cozinha e vi que ela estava ali, sentada na mesa, e a empregada estava arrumando as coisas para o café da manhã. 

Eu não percebi que horas são... então resolvi perguntar

- Bom dia Mary, bom dia Lúcia!(nome da empregada)

- Bom dia- as duas dizem me olhando parecendo estarem felizes.

- São que horas? Não faço a mínima ideia, mas sei que estou morrendo de fome!-digo olhando pra aquelas comidas que me fazem ficar com mais fome ainda! Pareciam estar deliciosas!

-São 10 horas da manhã, venha, pode se sentar aqui, escolha o que quiser para comer, fique a vontade.

- Obrigada!

Naquela nessa enorme tinha tanta comida que meu café da manhã já serviria como almoço.Estava tão delicioso, até que a Lúcia se sentou também para se servir. Eu admiro muito a forma como a Mary trata a Lúcia, porque geralmente as donas das empregadas tratam elas mal , não deixam elas se servirem conosco e não tem esse tipo de intimidade toda que elas têm. Eu realmente gostei disso, e pra mim eu não a considero com empregada. Pra mim é uma palavra muito, como dizer, superior. Acho melhor falar moça que trabalha em casa .

Terminamos o café, eu tomei um banho, troquei de roupa e eu e Mary fomos até a casa da vovó e pegamos todas a minhas coisas e colocamos em caixas e assim que terminamos tudo, deixamos lá, para que o dia em que fossemos para o Canadá, o caminhão de mudanças passasse lá e pegasse.

Estava tudo ocorrendo tão nem, não sabia com tudo podia estar melhor!

-Mary, será que você pode me levar pra casa da mamae? Estou com saudades dela, queria passar o dia com ela.

-Claro que sim Gaby! Porque não? Eu te entendo, você com certeza vai sentir saudades dela, e eu também!

    Ela me deixou em frente à porta da casa da mamae e falou:

- Fique aí que eu te busco a noite, no dia seguinte já partiremos ok? Qualquer coisa me ligue.

Só afirmei com a cabeça e entrei na ansiedade para vê-la. Só que quando eu entrei lembrei de uma coisa, o Totó! Eu tinha que levar ele! Mas depois eu falaria com a Mary. O Totó veio em minha direção todo animado balançando o rabinho , com certeza estaria morrendo de saudade assim como eu! Em minha direção veio a pessoa que eu menos queria ver no momento : Castiel.

A Irmã Do Castiel [concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora