Prólogo

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Primeiro...HELLO GATAS E GATOS, IAÍ? BELEZA?

Bom, antes de tudo gostaria de de dizer que essa será a minha primeira história. Aceitarei tanto elogios quanto criticas pois nunca poderei tirar de vocês o direito de opinar (tentando dar uma de séria), mas enfim...FODA-SE. Gostaria de pedir para que me ajudassem a divulgar a história, mas quem não quiser de boa, a vida que segue. Aff já falei de mais, espero que do fundo do meu coração gostem da história (acho que tem alguns erros ortográficos, por favor relevem). Vamos começar...

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Lá estava ela novamente, em pé na ponta daquele enorme precipício. Oh céus, se ele não tivesse feito aquilo, talvez ela não estivesse com a mente perturbada agora, quer dizer, não que ela já não tivesse antes, mas agora essa ideia parecia bem mais tentadora.

Lágrimas escorriam no rosto da doce menina, bom, nem tão doce agora, pois o que ela fez à tornou tão amarga quanto uma folha de boldo, tão azeda quanto um limão, tão fria quanto a neve. Não, ela não deveria ter feito aquilo. Ela deveria ter feito pior. Sim o que fizera foi errado, mas o que ele fez não tem julgamento.

Por que?

Essa era a única dúvida que pairava em sua cabeça. O vento gélido castigava sua pele negra, balançando seus cabelos cacheados, a fazendo querer seguir a diante. Faltavam apenas cinco passos para alcançar sua felicidade. Apenas cinco passinhos.

Primeiro passo.

Segundo passo.

Terceiro passo.

Quarto passo.

- Não aconselho fazer isso, sabe? Você vai parecer um ovo quebrado quando alcançar o chão, coitado de quem resolver fazer uma trilha aqui e simplesmente se deparar com sangue seco e abutres comendo seus restos. Imagine o trauma que vai fazer a quem lhe ver toda irreconhecível naquele chão imundo.

Aquela voz a paralisou, que merda ele fazia ali?! Por que justo ali?! Bem na hora que ela já ia dizer adeus a tudo e a todos. Mas ela não se virou para ver o rosto de quem a fez chegar até o quarto passo, sabia muito bem quem era o dono daquela voz grossa e tempestuosa.

- Vai embora seu puto de merda! Você já me destruíra o bastante. Por que está aqui? Ah, já sei, veio me dar um empurrãozinho, não veio? - O deboche em sua voz era nítido. O rapaz atrás dela não precisou nem ver seu rosto para saber que um sorriso sádico se espalhava pelo rosto da jovem. - Vai, vem me dar uma mãozinha Dylan.

Então ela se virou e seus olhos se encontraram. A decepção, tristeza e falta de esperança era nítido no olhar da jovem, já o de Dylan? bom, havia apenas um sentimento ali. Desespero. Era assim que o mais velho se sentia, desesperado. Ele não queria a perder, porém era orgulhoso de mais para dizer isso em voz alta.

- Vamos anjo, desça daí. Você já me causou problemas de mais. Não quero ter que limpar sua sujeira. - Dylan falava com a frieza que sempre fizera parte de seu gênio difícil, o tom de sua voz a fazia pensar que ele estivesse totalmente desinteressado em sua morte.

- Vai se foder Stonney, eu já disse, farei isso e não terá nada que me fará parar. Mas eu realmente espero que com todo o meu coração você saiba que eu te odeio e sempre odiarei! - A que antes se sentia fraca diante a ele, pode sentir a adrenalina transbordando em suas veias. Finalmente ela se sentiu maior.

- Nossa, - Uma risada sarcástica saiu pelos seus lábios - pensei que iria me fazer uma declaração de amor, mas vejo que não. Vem logo anjo, nós dois sabemos com essa história ira terminar. Com você gritando meu nome enquanto fodemos.

- Não mais Dylan, não mais.

A suicida deu mais um passo para trás, um de seus pés já estava com a metade para fora do único chão que o sustentava. O rapaz vendo que agora ela falara sério, se desesperou ao ponto de lágrimas se formarem em seus olhos.

- Oh, quer dizer que até o demônio tem lágrimas?!

- Anjo é sério, para de brincar comigo. Essa merda não tem graça.

Ah, se Dylan soubesse o quanto ela já estava decidida á que rumo tomar, ele simplesmente já teria corrido até lá e a tirado daquela ponta rochosa.

- Ué Dylan, não é você que vive me chamando de anjo, pois bem, agora veremos se anjos podem realmente voar!

A jovem que já estava cansada daquela ladainha, levantou os braços que até então estava diante a sua cintura, fazendo assim seus braços ficarem levantados em sentido horizontal.

Stonney já no limite de seu desespero e com lágrimas escorrendo de seus olhos, falou algo que nunca pensou em falar.

- Por favor meu amor, não faça isso, eu te imploro. - Essas palavras desestabilizaram-na. Era a primeira vez que a palavra "amor" saía de seus lábios, mas ela já estava certa de sua decisão! Dylan vendo que aquilo não a afetou em nada se ajoelhou diante a suicida, entrelaçando as mãos em frete ao seu tórax. - EU TE AMO PORRA! NÃO ERA ISSO QUE VOCÊ QUERIA OUVIR?! EU EU TE AMO, POR FAVOR NÃO FAÇA ISSO, NÃO DESTRUA O ÚNICO SENTIMENTO BOM QUE EU POSSUO!

O pobre rapaz agora berrava e as lágrimas saiam involuntariamente pelos seus olhos. Ajoelhado diante á uma mulher, quanta humilhação!

- Mas agora já é tarde de mais para amar alguém Dylan!

-POR FAVOR MEU AMOR!

Uma lágrima solitária escorre pela face da jovem, enquanto a mesma esbanjava um pequeno sorriso de felicidade.

- Adeus Dylan!


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