Business - (Liam Payne Fanfic)

Capítulo 21

Abro a porta do apartamento e Lydia levanta do sofá ao me ver.

Olho para os lados.

--- Onde está meu "possível empresário"?

Ela aponta.

--- Senta aqui.

Me entrega um cartão.

Liam Payne Royal Records Produções

A olho.

--- Você está de brincadeira?

Lanço a cartão no chão.

--- Quantas vezes mais eu terei que dizer que eu nao quero saber de Liam Payne?

Lydia acena com a cabeça olhando para trás.

Olho para trás vendo Liam sair da minha cozinja.

--- Estava escondido?

Ele não responde.

--- O que faria você um presidente de gravadora, querer ser apenas o meu empresário?

--- Pra ficar perto de você? -- ele franze o cenho -- Eu seria até seu motorista.

Me viro para Lydia buscando explicações.

--- Vou deixá-los a sós. -- ela diz subindo as escadas.

Suspiro.

--- Liam você já sabe que não conseguimos conversar... o que faz aqui?

--- Você precisa de um empresário.

--- Para de brincadeiras! -- exclamo.

Ele respira fundo.

--- Cait, eu disse que lhe daria espaço.
-- assinto, sem olhá-lo. -- Mas eu não acho que isso vá ajudar e...

--- Você não faz ideia do que está me ajudando no momento.

--- Me fale, então.

Tomo fôlego, o olho e sinto meus olhos encherem de água.

--- Tudo bem, Liam? Como você vai? Bom te ver.

Ele me olha, confuso.

--- O que é isso?

Limpo o rosto.

--- São três frases com três palavras. É tudo que eu poderia trocar com você. -- me levanto. -- Eu tenho ido à um terapeuta. Ele me ajudou a montar essas frases básicas... se eu te encontrasse e não soubesse o que falar... na dúvida, falaria isso.

--- E-eu não sabia, Cait.

--- Não tinha como saber. -- solto uma risada fraca. -- Nós cortamos laços, não foi? Você não tinha que saber do terapeuta.

--- A gente pode resolver, Cait...

--- Você acreditaria se eu dissesse que estou com outra pessoa?

Ele nega com a cabeça e coloca as mãos nos bolsos.

--- Saberia que está mentindo.

--- É verdade. Mas normalmente quem mente é você.

Liam solta uma risada e caminha até mim.

--- Não é que eu me garanta, Caitlin. Mas não vai encontrar alguém que te faça me esquecer.

--- Por quê?! -- exclamo.

--- Porque eu não encontrei quem se comparasse a você. E duvido que você também vá.

Respiro fundo.

--- É uma situação injusta pra nós.

--- Não acho. -- ele diz. -- É justo. Somos nós, Cait.

--- Não é só nós. É a Living sendo vendida, são inúmeros alunos que ama o que fazem sendo prejudicado, é o meu emprego em jogo.

Liam engole.

--- Me desculpa. -- Liam sussurra.

O olho.

--- Você não tem que fazer isso.

Ele estala a língua, mas não fala nada.

--- Pelo que fiz você passar, eu acho que tenho.

Ele sorri minimamente me olha de forma fixa e beija minha testa.

--- Se cuida. Por favor.

Olho para Liam saindo do apartamento e Lydia descendo as escadas de fininho.

A encaro de braços cruzados.

--- Me parecia certo deixá-lo vir aqui. -- se explica.

Abro a boca, tentando falar.

--- Você fez bem. Eu... eu queria ver ele.

Lydia tomba a cabeça de lado e sorri minimamente.

--- Você gosta dele...

A olho.

--- Por que não lhe dá uma chance?

--- É esse seu conselho?

Ela dá de ombros e se senta no sofá.

--- Você sabe que nunca confiei nele. -- assinto. -- Mas amo minha amiga. E tenho certeza que não vai cometer o mesmo erro.

--- Quer que eu dê o benefício da dúvida à ele?

Ela se levanta do sofá.

--- Quero que se dê o benefício de ser feliz.

--- Eu não preciso do Liam pra isso, Lydia.

Ela revira os olhos.

--- Você precisa resolver pendências. --pisca. -- Comece com essa.

Sorrio.

--- Obrigada.

Ela sorri.

--- Quer café?

--- Não, eu estava tomando um cappuccino duplo maravilhoso com o Connor, até você me ligar.

--- Aham, e Connor é quem mesmo.

Rio.

--- O terapeuta? -- tento falar. -- O terapeuta que eu coloquei com você? Você toma café com ele?

--- O quê? -- solto uma risada. -- Não. Foi só um dia.

Ela estreita os olhos.

--- E eu estou falando sério. -- digo. -- Vou dormir. Amanhã cedo tem a Living pra eu ver.

Lydia suspira e assente.

Subo as escadas pensando em Liam, no que ele havia dito e principalmente na chance que Lydia me mandou lhe dar.

Se decepcionar nunca foi tão fácil antes.