Capítulo 20

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Fico ali esperando até que ela suma da minha vista, e assim que ela o faz eu volto até minha sala. Chamo novamente o elevador, e esse vem rápido, me levando até meu andar. Assim que abro a porta dou de cara com Amber, e vejo a mesma mexendo em minhas coisas.

— Mas que merda é essa? Cai fora. — Me aproximo rapidamente e a empurro com toda a força, fazendo a mesma desequilibrar e cair desajeitada no chão.

Vou a procura de meus arquivos que eu tinha deixado aberto, eles não se encontram mais ali, foram apagados e retirados da lixeira, tirando minha única chance de recuperá-los. Olha para a mulher na minha frente e lanço meu olhar mais enfurecido. Sinto meu rosto queimando, e já devo estar vermelha de raiva. É guerra que ela quer? Ela terá, só não sabe que eu nunca jogo para perder.

— Sua sonsa maldita! Eu demorei um tempo do caralho para fazer essa porcaria e você apaga tudo? — Guincho e vou para cima dela.

A infeliz já estava no chão mesmo, só facilitou. Subo em cima dela, colocando uma perna de cada lado, distribuo tapas fortes por toda sua face. Se isso pode ser chamado de rosto, está mais para cara de cavalo. Segura suas madeixas ferozmente e a inclino um pouco para a frente, soltando sua cabeça sem pena. Ela tenta se defender usando as unhas para me machucar, vai deixar marcas em mim, mas ela vai ficar sem o pescoço.

— Me solta! Está machucando! — Grita implorando.

— Isso, grita. Grita bastante, você vai precisar. — Rosno. — E está machucando? Não era a intenção. — Digo sarcástica.

— Você vai se arrepender sua desgraçada. — Ameaça e crava suas unhas em meus braços.

— Alguém vai se arrepender, e pode ter certeza que não serei eu. — Bato freneticamente sua cabeça no chão.

Grita mais, enquanto eu aperto seu pescoço. Ela se meteu com a pessoa errada. Ouço passos no corredor, mas não ligo, sou tomada pela agressividade. E eu estou pouco me importando, eu só quero rachar a cabeça dela no chão.

Sinto alguém me puxar, na tentativa de me erguer. Dou uma cotovelada em quem quer que seja atrás de mim, impedindo de se aproximar de mim. Continuo a socá-la.

— LARGA ELA EMMA. — Grita, ele não tem medo de morrer?

— WILL! AARON ME AJU....AJUDAA. — Ela implora, com a voz falhada pelo fato de eu ainda segurar seu pescoço.

Volta a tentar me puxar de cima dela, e dessa vez consegue. Me segura firme e me debato em seus braços, na tentativa falha de me soltar.

— ME LARGA AGORA! FILHO DE UMA BOA MÃE! — Berro.

— Se acalma Emma! Se comporta pelo menos uma vez, poderia agir como a adulta que é!? — Diz, já irritado.

— SE ACALMA? VOCÊ VAI ACALMAR QUANDO EU DESCER A MÃO NA SUA CARA! — Ameaço o rapaz.

— Não deixa Aaron! Ela quer me machucar, e eu nem fiz nada dessa vez. — Faz cara de inocente.

— Como é? Nada? Você não fez nada? — A minha voz ecoa pelo espaço.

Me dá mais raiva, ela já passou dos limites, e ela mexeu logo comigo que não tenho limites. Me debato nos braços do garoto, e me solto do seu aperto, dando uma bela joelhada entre suas pernas e deixo ele se contorcendo.

— Filha da mãe! Você ainda é cínica. Mas eu não esperava menos de você, tão covarde que não assume nada. — Afirmo e dou-lhe um soco no olho. Por agora já basta.

— Emma caralho, para. Para, agora! — Aaron grita, interrompendo novamente.

— Não grita comigo! Eu odeio quando gritam comigo! — Berro.

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