Capítulo 63

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Eu não dormi naquela noite, também, como dormi depois daquilo?  

Eu fiquei sem animo. Faltei por uns dias. Eu queria poder ficar os resto do ano. Dias de pura depressão e isolamento... Logo eu, que dizia que nunca ia sofrer, muito menos, me apaixonar por Derek James Luh.

Por fim, fui ao colégio, e, eu peço a Deus que não tenham mil comentários sobre a festa da Jennifer.

Eu passo pelo portão. Todos me parecem normais. Até demais. Uma garota esparrou em mim, derrubando os papeis que haviam sua mão.

 Me agacho para ajudá-la.

- Não precisa. - Ela gaguejou. Eu a ajudei de qualquer jeito.

- ‎A culpa é minha não estava olhando - Entreguei o último papel e fiquei analisando seu rosto. - Você estava no treino de natação esses dias né?  

- ‎Sim. Me desculpa por ter dito aquelas coisas. Peço desculpas por mim e minhas amigas. - Ela diz e eu assenti.

-‎ Por que mudou de ideia enquanto a isso?  

- ‎Espero que não esteja falando o que não deveria. - Nate veio praticamente ameaçando a garota.

Ela negou em um movimento de cabeça e foi embora.

- O que tá acontecendo, Maloley?  

-‎ Primeiro, me usou de arma e quer explicações? Segundo, eu gosto de abusar do meu poder. Além disso, as garotas gostam de um cara que sabe mandar nelas. - Nathan diz e eu reviro os olhos. - Tá bom. Fizemos o FAVOR, mesmo não merecido, de, fazer uma pequena palestra. - Ele riu. - Pra todos pararem com o Bullying causado a você. Foi tudo de boa com respeito e tal, só que ai, o Derek só pra ter certeza, ameaçou todo mundo.  

- ‎Então, acabou os apelidos?  

-‎ Acabou. Acabou todas a puta, vadia, meretriz, prostituta, garota da noite, piranha, vagabunda e... - Nate.

-‎ Já deu, Nathan. - Digo séria.

-‎ Foi mal! - Nate riu.

Meu celular vibrou e eu logo o peguei.  
Unknown: Oi piranha, tudo bem?

Eu fiquei com medo de agora ser um bullying virtual, então, eu joguei meu celular no chão e pisei em cima. 

- Enlouqueceu? - Nate.

-‎ Alguém me mandou uma mensagem.

-‎ Dãr, é pra isso que celulares funcionam. - Nate.

- ‎Me chamando de piranha, Nate. 

-‎ Mas você hein! Deve que passa seu número pra qualquer pessoa! - Nate.  

-‎ Nate, não faz eu dá na tua cara não menino. - Pensei um pouco. - Teve uma garota que pediu meu número faz uns dias.

-‎ Ok. Vamos atrás dela. - Nate.

-‎ Ok! - Digo e ele pega o celular. - O que tá fazendo?  

- ‎É... Nada. - Ele guardou   

Apenas ignôrei e fomos atrás da garota. Andamos por alguns corredores até eu ver a garota

- Ei! - Gritei e corri a ela. Eu a bati contra o armário. 

- ‎O que pensa que tá fazendo?! - Ela gritou comigo.

-‎ O que tá fazendo com o meu número?  

- ‎Cem pratas pelo número, duzentos pelo endereço. Sorte sua que ninguém pagou pelo seu endereço, ainda. - Garota.

-‎ Cada dia vejo um sociopata pior que o outro. - Nate.   

Insaciável | Derek Luh [CONCLUÍDA] - EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora