Capítulo 18 - PSICOPATAS

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Um mês já haviam se passado desde o terrível incidente com o gato de Evelinne. Larissa tinha sumido do mapa e Alvaro andava muito irritado depois que Edwin assumiu publicamente o noivado com Evelinne. Ele tinha planejado dar um golpe em Evelinne, mas agora com ela tendo um filho de Edwin deixava o mesmo na vantagem. Por isso ele traçava um novo plano, não obstante ainda tinha a confiança de Evelinne. 

Alvaro estava no escritório quando foi até a sala de Calvin entregar-lhes alguns papéis, mas a conversa de Calvin com o advogado de Edwin lhe chamou a atenção fazendo com que ficasse ouvindo atrás da porta.

- O prazo que Robert deu para Evelinne comandar a Companhia está acabando.

- É, falta três meses para Edwin assumir a presidência.

- E quando você pretende contar a eles Calvin?

- Até o fim da semana, tudo vai ficar mais fácil agora que estão noivos, Evelinne não vai ficar chateada tenho certeza.

Alvaro estava perplexo. Ele entendeu o plano de Robert e isso o deixou mais furioso ainda porque acabava de vez com os planos de tomar a Companhia. E a única forma de ele conseguir o que queria era matando Edwin.

Nisso foi até uma loja de ervas e pediu a atendente se ela tinha "Beladona", mas a atendente afirmou que sim embora na dúvida. Ele disse que era pra fins medicinais o que a deixou mais aliviada, pois não era sempre que ela vendia aquela erva tóxica. Uma erva capaz de dar um infarto fulminante sem deixar rastro de que era veneno.

Feito sua compra seguiu até a Companhia. Ele iria oferecer um lanche a Edwin e esperar o efeito da erva para cantar vitória do seu plano.

Foi e vendo que Edwin estava em reunião pediu a Keila que entregasse o café a Edwin, embora Keila não estivesse conversando muito com Edwin acabou fazendo o favor.

E agora só restava esperar ele tomar o café e esperar uma hora para acontecer o infarte.

...

Evelinne estava no apartamento se preparando para ir até a Companhia quando a campainha tocou. Ficou pasma e assustada quando viu Larissa diante da sua porta. Sem ser convidada entrou e sentou-se no sofá.

- Quem você pensa que é pra entrar na minha casa?

- Eu vim rápido, não se preocupe.

- O que você quer? Não bastou o que fez com meu gato?

- A queridinha! Sinto muito pelo que fiz, mas não me arrependo nem um pouco. Eu vou ser curta e grossa, eu quero que você termine com o Edwin, que suma com esse pirralho e mais, que diga a Edwin que EU sou a melhor pessoa pra ele.

Evelinne soltou uma gargalhada.

- Eu não vou terminar com ele só porque você quer, eu o amo e ele me ama!

- Ah é? Tem certeza que é ele a pessoa que mais ama?

- São amores diferentes se é que está a falar de meu filho.

Larissa estava impaciente então retirou algo de sua bolsa e disse

- Lembra do que eu fiz com seu gatinho?

- Como eu poderia esquecer, aquilo foi a coisa mais cruel que eu já vi.

- Não querida, não foi não. Aquilo foi só uma amostra do que eu sou capaz de fazer com quem se intromete comigo.- Disse entregando uma fotografia a Evelinne.

- O quê? Como você tirou uma foto com meu filho?

- Ah foi muito fácil. Eu fui até a Suíça, disse aos tolos dos professores que eu era sua melhor amiga e tinha permissão para levar seu filho passear. Passei o dia todo com ele e depois levei-o de volta ao colégio e ele amou o passeio. Os Suíços são uns manés mesmo! Acreditam em qualquer baboseira!

- Sua desgraçada! - Gritou Evelinne.

- Saiba que se você não fizer o que eu estou pedindo vai ser o sangue de seu filho que eu vou escrever na parede na próxima vez.

- Saia da minha casa agora ou vou chamar a polícia!

Larissa deu um sorriso de deboche e continuou:

- Tem até amanhã pra romper com ele. Já está avisada!

Ela saiu e Evelinne bateu a porta muito nervosa. Ela tremia, pela primeira vez na vida sentiu muito medo, mas como num estalo murmurou pra si mesma:

- Ela não vai me intimidar, não vai!

Pegou o telefone e fez uma ligação ao colégio. Contou tudo o que acontecera a diretora que ficou perplexa. Após a explicação deu ordens para o menino não sair com ninguém de lá além dela e a diretora consentiu dizendo que ia reforçar a segurança. Deixou avisado que na próxima semana iria buscá-lo e mandou avisar o menino.

Desligou o telefone e foi beber uma água respirando mais aliviada quando seu celular tocou.

- Alô? Calvin?

Ficou quieta escutando por alguns instantes quando gritou desesperada:

- Não, não. Não pode ser Calvin! Como assim um infarte fulminante? Estou indo pro hospital agora mesmo!

Desligou o telefone e saiu feito um raio.


CAPÍTULO CURTO MAS COM MUITA EMOÇÃO!


ENTRE O AMOR E O PODER  {COMPLETO}Onde histórias criam vida. Descubra agora