Já era de manhã e o nosso turno já tinha terminado, neste momento estou a preparar-me para ir para casa. Durante a noite não tivemos mais nenhuma chamada o que foi bom para descansar. Agora iria ser 48 horas de folga e depois voltávamos ao trabalho. Sim, a vantagem de ser bombeiro é trabalhar 24 horas e ter 48 horas de folga, muitos vão para bombeiro por causa disso infelizmente, mas eu vim por paixão à profissão.
- Ei, queres boleia? - Severide pergunta e eu assusto-me, ele ri-se com isso.
- Tenente já se esqueceu que o tenente Casey vive na mesma casa que eu. - digo o óbvio.
- Bem cadete podíamos ir tomar o pequeno almoço e depois deixava-te em casa. - ele sugere.
- Ok tenente, vou avisar o tenente Casey.
- O que te deu para me chamares tenente agora? - ele pergunta.
Olho para o pessoal do outro turno e ele também olha e ri-se.
- Tenho de ser profissional senão ainda dizem que tenho regalias.
- Ok, cadete.
- Vou avisar o meu pai já vou ter ao teu carro.
Saio da zona dos cacifos e vou até lá fora onde o meu pai esperava-me com a Gabby.
- Pai vou tomar o pequeno almoço com o Sev e depois ele leva-me a casa. - informo-o.
- Ui, não me chamas-te tenente. - ele goza comigo.
- Já acabou o turno e já não estou dentro do quartel. - pisco para ele e sorrio.
- Ok, vai lá juízo.
- Sempre, adeus Gabby. - digo enquanto a abraço.
- E eu? - meu pai diz e finge ciúmes.
- Te amo. - digo enquanto o abraço.
- Também minha pequena.
Largo meu pai e vou a correr em direção ao carro do Severide, entro e sorrio para ele.
- Onde queres ir comer? - ele pergunta.
- Ao Starbucks.
- Qual deles?
- Aquele perto da tua casa, adoro esse.
- Ok.
Ele arrancou e fomos a falar durante o caminho sobre algumas coisas do quartel. Chegamos e ele estacionou do outro lado da rua, saio do carro e passo a estrada a correr e ele começa a rir-se muito.
- Que foi? - pergunto bufando.
- Pareces uma criança pequena a passar a estrada.
- Ei, não quero morrer atropelada está bem.
Ele ri-se ainda mais e entramos no Starbucks, sentamo-nos numa mesa perto da janela.
- Bom dia, o que vão querer? - o empregado pergunta.
Por isto adorava este Starbucks era o único que eu conheço que vinham servir às mesas. Eu acho que eles faziam isso por ele ser mais escondido e eles quererem atrair mais clientes. E era uma ótima ideia.
- Eu quero um chocolate quente com avelã e um muffin de morango e chocolate branco. - digo.
- Sim menina e o senhor?
- Pode ser o mesmo.
- Ok, irei trazer já os pedidos. - ele olha para mim e pisca o olho antes de sair dali.
- Parece que alguém quer ficar sem dentes. - Severide diz enquanto olha para ele.
- Ui, homem protetor.
- Só acho uma falta de educação não te conhecer e piscar-te o olho.
- Coitado, é do clube dos garanhões se calhar. - digo na brincadeira.
- Pois pertence aos piores.
- Fala a pessoa que também pertence a esse grupo. - falo a rir-me.
- Eu não faço estas figuras.
- Não, nadinha.
Os nossos pedidos chegam e nos calamo-nos logo.
- Desculpe menina, reparei que é muito bonita, poderia me dar o seu número? - o empregado pergunta.
- Descarado. - Severide diz irritado e eu o repreendo com o olhar.
- Desculpa mas eu não gosto de dar o meu número a desconhecidos. - tento ser simpática.
- Ah, isso resolve-se sou o Jack muito prazer. - o empregado diz.
- Continua a ser não. - digo perdendo a paciência.
- E se saíssemos hoje a noite? - ele insiste.
- Oh amigo ainda não percebeste que ela não quer nada contigo. - Severide fala irritado.
- E quem é o Senhor? O pai dela?
- Não sou o melhor amigo dela.
- Então não tem nada a haver com isto. - o empregado diz de forma arrogante
- Ei, não falas assim com ele. Sai daqui antes que chame o gerente e ficas sem emprego. - ameaço aquele idiota.
O empregado vai embora e eu olho para o lado e vejo toda gente a olhar.
- Falei alto demais, não foi? - pergunto a Severide.
O Severide começa a rir-se sem responder ao que perguntei.
- Ei, não tem piada.
- Tu gritaste com o rapaz e agora estás envergonhada claro que tem piada.
- Ele irritou-me e tratou-te mal.
- Percebi bem que irritou-te, princesa.
Acabamos de comer e o Severide leva-me a casa.
- Bem até ao próximo turno. - digo enquanto saio do carro.
- Ei, ainda falta para esse turno nos vemos antes? - ele pergunta
- Na verdade não. Vou dormir a casa de uma amiga e só volto mesmo na manhã em que é o nosso turno.
- Podem ir ao Molly's. - ele sugere.
- Não está nos nossos planos ir para o café de velhos. - brinco com ele.
- Ei!
- Adeus, Sev.
- Adeus pequena, juízo.
Até ao próximo capítulo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Chicago Fire - A Verdadeira Paixão de Severide
FanficSerá desta que Kelly Severide irá assentar de vez com alguém? Baseado na série televisiva Chicago Fire. Todos os direitos reservados ao autor ou seja a história é minha e não tolero nem aceito qualquer cópia da mesma.