-Iza acorde. Acorde.
Abre os olhos preguiçosamente uma delicada ninfa. Recostada meio acordada meio dormindo.
-Vamos Iza acorde - fica zumbindo uma pequena abelhinha.
Iza e uma ninfa de aparência delicada mas de personalidade forte. Seus cabelos laranja e sardinhas por todo corpo, olhos verdes e profundos. Uma breve olhada e você se perde na extensão do seu ser.
-Vamos tomar sol no vale - chama uma outra ninfa. - vamos Iza.
Iza e dotada de uma atitude preguiçosa, seus olhos são levemente caídos dando uma sensação de sonolência, seus cílios são curvados e extensos criando uma atmosfera tentadora.
-Lih não é assim que se acorda alguém. Vem desperta-me com um beijinho mm
Lih saiu bufando, tão linda. Irritada, envergonhada, nunca soube lidar com Iza, mas nunca conseguiu se distanciar. Lih simplesmente não e honesta.
-Vamos Iza acorde - zumbe a abelhinha.
Iza preguiçosamente se levanta, lentamente se banha em mel e caminha ao vale. O vale é onde repousa a árvore da vida, a árvore que acolhe os que não vive mais. Suas raízes se estendem em pequenos lagos, suas folhas filtram a luz, seus frutos são tesouros que guardam a vida.
Iza ama se recosta em uma raiz para cobrir-se com a luz do sol enquanto sua mão brinca com a água cristalina. Ela observa preguiçosamente o outro lado.
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Um menino lutava arduamente com inimigos existente apenas em sua mente com sua fiel espada de madeira. Ele tem o costume de estar sempre por lá , entre aquelas arvores e pedras para marcar seu crescimento.
Ele rodava e dava golpes e suava se perdendo no tempo, as horas passavam e essa luta imaginária parecia não ter fim. Dia após dia ele lutava.
Iza em uma vez o viu, ele estava sempre lá, do outro lado imerso em sua missão. Ela tomou o Antônio de observa-lo, curiosa de seu monstro e inimigos nunca aparente em sua batalhas. Ela mesma não percebe o quanto o observa.
-Merda - ele grita e esbraveja. Tinha acabado de chegar ao seu local de lutas intermináveis gritando, se descompondo em lágrimas e irritação.
Iza o observa atenta sem perder nenhum detalhe. Ele chorava e chorava rios e rios de lágrimas. Iza o via ipinotizada.
Lih viu Iza parada como uma estátua, olhando as cristalina água e foi acompanhar.
Lih não entendia o que tanto Iza via naquela poça, o outro lado daquela poça era entediante mais de um dia. Uma vez seria engraçado mas depois seria tedioso. Lih que sempre observou Iza seguir o fluxo apenas pensou que ela não queria acompanhar nada diferente por preguiça.
-Minha pequena Lih que atenção.
Lih bufa e fica vermelha, ela sempre perde a ação aí ser olhada por ela, aquela voz preguiçosa e roça ela um canto difícil de desviar.
Iza estende a mão a Lih, apenas a olha mas todo o corpo da pequena neste momento sofre uma antecipação. Sua penetra na mente a deixando com a garganta seca.
-Vamos.
Pequenas abelhas as levam pra um jardim de laranjeiras.Lih tem seu corpo formigando, sem poder fugir, sem querer fugir... Ela mesma sabe que jamais poderá ir contra aquela hipnotizado e preguiçosa voz. Uma vez que Iza a olhe ela já perdeu.