Querido Art

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Mais do que nunca desejei ser você: o cara dos gatos místicos e mesa cheia de papel. A decepção é um prato que não se consegue comer, ou se come fica entalado na garganta. Pra sempre. Sem sair. As vezes dói o peito da gente, o coração, a mente, mas as vezes dói a alma. É uma dor flutuante que paira no ar ao seu redor e que te polui por dentro.
Feridas nunca somem não é mesmo? Se cicatrizam podem deixar marcas, e se não deixam marcas na peles marcam a lembrança. Dói. Você sabe o quanto dói?
Não posso fazer nada quanto a isso, mas sinto arder dentro de mim essa dor calma e esvoaçante que aperta delicadamente o meu coração. Que massageia carne viva. Não sei se vai passar. Nunca passa. Por aqui tudo fica.

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