Capítulo 3

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Ari - Acho que você que está enganado, mas enfim, Te vejo de noite. Beijo.

Eu - Tá. Até a noite. Beijo.

Depois de falar com Ari liguei pro Bê. Queria saber porque ele estava triste, mas ele não atendeu. Tentei outras vezes, mas só dava na caixa postal. De tarde fui pra academia. Bernardo ainda não tinha chegado, então comecei a fazer meus exercícios sozinho. Pouco tempo depois ele chega e passa por mim sem falar nada.

Eu - Bê aconteceu alguma coisa? Você tá parecendo triste.

Bernardo - Não aconteceu nada. (disse ele friamente)

Eu - Claro que aconteceu! Você não é assim. Não importa o que esteja acontecendo você pode confiar em mim.

Bernardo - Posso mesmo? E você confia em mim? (Perguntou bravo)

Eu - Claro que confio.

Bernardo - Então me diz quem é esse cara que você tá gostando.

E agora o que eu faço? Falo que estou apaixonado por ele e corro o risco de perder nossa amizade ou desconverso e deixo ele pensar que eu não confio nele? É nesses momentos que eu gostaria que aparecesse um buraco no chão pra eu me enterrar.

Eu - Bernardo... é... eu... (Eu não sabia o que dizer)

Bernardo - Tá vendo! Você quer que eu confie em você, mas você não confia em mim.

Eu - Não Bê, não é isso... é que...

Bernardo - É o que? É do Caio né? (Falou com os olhos marejados)

Eu - Não! Não tem nada a ver com o Caio. Afinal porque você quer tanto saber de quem eu gosto? (Disse um pouco irritado)

Bernardo - Porque eu estou apaix... Quer saber esquece! (Falou e saiu correndo da academia)

Eu - Bê espera, volta aqui. Bernardo!

Ele continuou a correr sem olhar pra trás. Me deixando perdido em pensamentos. Perdi a vontade de malhar, então voltei pra casa. Mas aquela frase, ou melhor, aquela meia frase continuava a martelar meus pensamentos. "Porque eu estou apaix...".

Eu - Será que ele ia dizer que também é apaixonado por mim? Não, não, não, não pode ser.

Peguei meu celular e liguei pro Bê. Ele não atendeu.

Eu - Droga! Mas hoje na casa no Igor eu falo com ele.

Finalmente criei coragem pra me declarar e seja o que Deus quiser.

#Narrado por Bernardo#

Tudo começou quando a Ariana, namorada do meu melhor amigo, veio nos apresentar um amigo dela que tinha mudado de horário. Foi a primeira vez que eu o vi. Seu nome é Sonny.

Ele com aquele jeito tímido, carinhoso, sempre disposto a ajudar quem precisasse me conquistou logo de cara.

Tá bom, não dava pra saber tudo isso só olhando. Mas de tanto que Ariana falava dele, parecia que eu já o conhecia.

Logo de início, senti apenas uma atração, que depois de um tempo virou um grande carinho. Mas que depois se transformou em paixão.

O que eu não queria aceitar por que sempre fui hetero. Era chamado de "O Pegador", "O Comedor". Nunca que passou pela minha cabeça gostar de um homem.

No mesmo dia que o conheci, por acaso, encontrei ele na academia. Passamos a tarde conversando e foi incrível. Temos bastante em comum.

Depois que acabamos os exercícios eu me ofereci pra deixa-lo em casa e ele logo respondeu: "Não precisa Bê". Foi a primeira vez que ele me chamou de Bê. Ele me chama assim até hoje.

Até Você Ser MeuOnde histórias criam vida. Descubra agora