Prólogo

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Ná sua pequena lápide está escrito palavras que me afundam ainda mais na dor.

O meu anjinho agora está no céu.
Lágrimas mais uma vez caem pelos meus olhos.
Sempre a mesma coisa.
Acordo, trabalho, e quando encosto a cabeça na cama choro até cansar.
Toda semana, mais precisamente no domingo, venho visitar o meu bebê.

Essa tormenta tão grande que estou tendo que enfrentar sozinha está me matando aos poucos.
São como milhões de agulhas perfurando todo o meu ser.
Como se houvesse fogo nos meus pulmões.

A saudade dilacerante maltrata.
Não tinha ninguém, ai ele veio, e depois me deixou sozinha novamente.

Eu com meus 24 anos, no auge da minha carreira como advogada, recebi a noticia que iria ser mãe.
Até que o destino resolveu inverter algumas coisas.

Deus me deu o meu pequeno Yves, e o levou de volta, deixando uma grande ferida no meu coração.

Não sei se irei suportar...

Meu pequeno guardião -EM BREVEOnde histórias criam vida. Descubra agora