• dear, prince - 2won •°

príncipe do príncipe

Querido, Príncipe. 

Vivemos em tempos modernos, no qual não ter princesas ao nosso lado não é sinal de solidão. Todos sabem e entendem, que príncipes também se apaixonam entre si, e que julgá-los não cabe a ninguém, nem mesmo aos antigos tradicionais reis. Somos livres a escolher, principalmente, caso a junção de reinos dependa de dois príncipes como a nós, sem obrigação de casar com princesas esnobes ou corações frágeis de mais.

Por isso, querido Príncipe, peço que leve em consideração meus sentimentos por ti, assim como tu renegas o que eu sei que tens por mim.

Com amor,

Príncipe Hoseok.

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Hyungwon suspirou ao terminar de ler a carta enviada-lhe de modo tradicional - pelos correios -, demonstrando controvérsias com as palavras do príncipe. No entanto, sabia que aquilo era apenas uma forma de chamar-lhe atenção, assim como também de não ser ignorado - pois todos os emails anteriores enviados por Príncipe Hoseok haviam sido ignorados a partir do momento que o mesmo havia demonstrado interesse em si.

Hyungwon não mentiria dizendo que não se sentia estranho perto de Hoseok. Nas poucas vezes que se encontraram, seu coração palpitou tão forte e ele começou a suar frio que pensou que estava passando mal. Só depois fora entender o que estava acontecendo. E, definitavamente, Hyungwon não queria aquilo.

Também gostava de Hoseok, mas ao contrário das palavras do Príncipe, não acreditava que as pessoas haviam mudado, e que agora aceitavam príncipes com príncipes e princesas com princesas. Julgados, eles eram; não visivelmente, pois ninguém tinha coragem de dizer o que pensavam para sucessores dos tronos. No entanto, seus olhos deixavam visível tudo que não saía de suas bocas.

Hyungwon, a meses, passara a invejar a coragem de Hoseok. Considerava, até, rebelde da parte do outro, príncipe dois anos mais velho que si. Hoseok dizia o que queria, demonstrava seu interesse, pegava em sua mão e beijava-lhe a bochecha na despedida. Hyungwon, porém, fingia-se frio por fora ao estar ao lado do príncipe, quase como se rejeitasse o toque e aproximação - não como adiantasse algo, pois Hoseok continuava ali.

No entanto, era apenas estar sozinho em seu quarto que suspirava pensando nos sorrisos que havia recebido, e no toque suave dos lábios do outro contra seu rosto. O quanto a mão quente se encaixava na sua no pequeno momento em que se encostavam, antes que Hyungwon se afastasse. 

Afastasse, por causa das pessoas e o sentimento que expandia-se dentro de si sem permissão; afastasse por força exterior, pois seu interior, seu coração, clamavam por Hoseok, e pedia a todo momento que Hyungwon deixasse ser levado pelos sentimentos do príncipe e pelos seus próprios, como o mais velho havia citado na carta.

Hyungwon suspirou.

Pegou papel e caneta. Iria ser tão tradicional quanto os costumes que lhe eram ensinados. 

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Príncipe Hoseok,

Por meio dessa pequena carta com poucas palavras, digo-lhe para que desista, pois caso não esteja disposto a fazê-lo, deverá me encontrar amanhã à noite, no jardim de meu palácio. Dar-lhe-ei apenas uma chance para me provar suas palavras. Apenas uma.

Faço isso em resposta a seu pedido, e considero apenas dessa vez seus sentimentos, e os renegados meus por você, dos quais já tens o conhecimento.

Com audácia,

Príncipe Hyungwon.

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Yeah!! Estou inspirados nas os nesses dias, né? Difícil me controlar, então acaba saindo. Espero que tenham gostado dessa :)

Annyeong!!