No refeitorio não aconteceu nada de especial, Lili, que eu pensava que estava sozinha em sua mesa, na verdade estava acampanhada por Kate, uma roqueira meio doida que nunca foi com minha cara, não perdi nada com isso! Quando o sinal tocou, fui quase voando para minha proxima aula que é a unica que eu gosto, musica. Mas em meio ao corre corre esbarrei com alguem, a ultima pessoa que eu queria esbarrar no mundo, Lili. Ela até ia pedir desculpas, mas quando viu que era eu, fechou a cara.
- Você por acaso está me seguindo? - Ela teve a cara de pau de perguntar.
- Não tenho culpa da escola ser tão pequena.E aliás, a escola aqui é publica e eu ando onde eu quiser! - retruquei.
- A escola não é tão pequena assim para sua informação. Ah, agora eu tenho certeza que hoje é meu dia de azar.
- Escute bem. - Comecei - Eu não sou o culpado dos seus problemas. ENTÃO NÃO DESCONTE SUA RAIVA POR TER UMA VIDA TÃO INSIGNIFICANTE PARA CIMA DE MIM! - eu não pude me conter, falei tudo o que queria dizer no alto e bom som.
- PRIMEIRO, NÃO GRITE POIS EU NÃO SOU SURDA! SEGUNDO, VOCÊ NÃO ME CONHECE E NÃO SABE NADA DA MINHA VIDA, ENTÃO NÃO FALE DELA! - ela falou, ou melhor, gritou para a escola toda ouvir. Eu ia responder, mas ela fez uma coisa que eu não esperava, pegou o vaso mais proximo, e o quebrou em minha cabeça. Isso foi a ultima coisa que me lembrei, pois apaguei.
Acordei em uma sala não muito conhecida. Parece a enfermaria, apartir do momento em que me lembrei do que havia acontecido, minha cabeça rodou mas logo voltou ao normal. O diretor da escola estava naquela sala.
- Como se sente Sr. Dillenburg?
- Meio zonzo, mas estou bem. - falei.
- Ótimo! Eu, você e a Srta. Hayes precisamos conversar para exclarecer alguns fatos. - ele falou.
20 minutos mais tarde estavamos os três na sala do diretor. E estava um silencio absoluto.
- Então.. digam o que exatamente aconteceu. - quebrou ele o silencio. Nós doi começamos a falar ao mesmo tempo.
- Um de cada vez, um de cada vez! Sr. Dillenburg, a "vitima" da historia pode começar!
- Eu estava andando tranquilamente no corredor e essa selvagem esbarrou em mim e começou um escandalo! - Comecei.
- Você me chamou de que? - falou ela incredula.
- SELVAGEM! É isso que você é! - Falei ríspido. O diretor pode não ter percebido, mas nesse momento ela me deu um ponta pé que certamente iria doer por horas, além de ser selvagem, a vadia tem força! Ela se levantou e começou á tagalerar.
- Agora é a minha versão da historia! Esse retardado não olha para onde anda e esbarra em mim, e ainda tem a cara de pau de levantar a voz comigo e me ofender!
- Isso é verdade Sr. Dillenburg?
- Eu não á ofendi! Vai acreditar nela ou em mim? - Perguntei indignado.
- Ok, Ok, não vamos chegar á lugar nenhum descutindo! E hoje não é o melhor dos meus dias! Vamos esquecer o ocorrido! 2 pontos á menos na média de cada um.
- O que?? - falamos os dois juntos.
- Não vai fazer nada com ela? Nem uma suspensão? - Perguntei furioso.
- Não vamos nos estressar! Sr. Dillenburg, Lili é nova na escola e não conhece muito as regras. - Ele falou com um meio sorriso.
Saí daquela sala furioso. Mas uma coisa é certa, não ia ficar por isso.
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Recomeço
RomantikLilith é filha de um poderoso demônio. Sua mãe era uma humana e foi morta quando ela é criança por motivos que ela ainda não sabia. No Sunday's Pick ( Domingo de Escolha ), ela descobre a verdade sobre sua mãe e acaba escapando para o mundo dos hum...