•Capitulo1- Monotonia•

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Estava um dia lindo lá fora era uma manha de primavera meu padrasto estava jogado no sofá da sala o cheiro de álcool estava forte devido ao vomito perto da porta de trás da casa, eu estava sentada à mesa comendo meu cereal, daqui alguns minutos iria sair pela porta e nunca mais voltar hoje seria o grande dia, era o que eu sempre pensava logo de manha, mas a noite eu sempre voltava passava pela mesma porta e ia ao meu quarto, penso em tudo isso colocando uma colher cheia de cereal sem leite pois acabou, fico olhando pro relógio esperando chegar a hora de ir para a escola. Olho para o lado, pego meu celular com a tela quebrada devido ao ultimo pico de raiva que tive e saio a caminho da porta, esbarro com minha mãe, dou um sorriso de canto ela me retribui devolvendo um sorriso da para ver seu cansaço em seu rosto, saio e fecho a porta consigo ver minha mae sentando no sofá ao lado de meu padrasto mexendo sua boca sua feição é bem calma termino de fechar porta. Não sei o que ela viu nele, sempre acho que foi por pena já que em suas reuniões do AA ele vivia falando coisas depressivas e entediantes, e sim minha mae era uma alcoólatra mas ela já superou, foi bem difícil bem uma traição nunca é bem digerida pela pessoa que foi traída, nos primeiros dias ela estava firme tentava ao maximo não chorar pois não queria ser como aquelas mulheres de filmes que bebem ate dormirem para esquecer seus problemas só que infelizmente a bebida era barata não precisa de muito dinheiro para conseguir uma cerveja e a ressaca preenchia seus pensamentos, fazia ela se preocupar com o simples fato de não querer pensar em nada. Como sei disso, você deve estar se perguntando, sei porque era eu que cuidava dela quando estava de ressaca, era eu que limpava seus vômitos que ela deixava na sala, era eu que segurava seu cabelo enquanto vomitava e era eu que vivia falando para ela parar que beber assim não iria fazer bem a ela nem a mim, e fui eu que obriguei ela a ir no AA, reflito sobre isso, olho para o lado e vejo a casa azul que vive abandonada sinto muita curiosidade em entrar lá pois a porte esta sem a maçaneta, um carro quase me atropela por estar no meio da estrada, nem ligo já que normalmente nenhum carro passa por aqui, viro uma esquina olho nos dois lados desta vez para parecer alguem normal que tem medo de morrer e vive se preocupando. Vejo meus amigos de longe logo aceno e abro um belo sorriso para me esconder atrás dele, para ninguém me perguntar nada

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⏰ Última atualização: Jul 31, 2020 ⏰

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