Já havia se passado horas desde que saímos, e eu já estava ficando enjoada e com muita fome.
E o tédio, nem se fala.
Nós tínhamos saído logo depois do almoço, e já era quase 6 da noite.
A viagem duraria até a manhã seguinte bem cedo.Patrick e Henryque iriam revezar no volante, para que os dois pudessem descansar um pouco.
Claro que eu e a Meg já tiramos nossas carteiras, mas se fosse ter que dirigir pra viajar, é lógico que eu não viria.
E eles nem ligaram de deixar as duas preguiçosas aqui, de boas.--Meu Deus gente, eu já estou azul de fome, e se eu não descer desse carro, eu acho que vou acabar vomitando no seu carpete Rick!-- me pronuncio, já cansada daquela enrolação.
--Boa ideia, vamos parar na próxima lanchonete, pra comer alguma coisa--diz minha amiga.
--Ah que bom, eu também estou morrendo de fome-- Henryque fala.
--Ok, tem uma lanchonete não muito longe daqui-- diz Rick.
Depois de alguns minutos, a gente chega em uma lanchonete que fica junto à um posto de gasolina.
Mas acho que algo está errado, por que há pessoas aglomeradas na frente da lanchonete.
--Será que aconteceu alguma coisa?- Meg pergunta.
--Acho que não, deve ser apenas algum atacadão de lanches em promoção, ou um fest food, relaxa-- diz Rick tentando tranquiliza-la.
Mas claramente não é um simples estoque de lanches em promoção.
Dá para ver nitidamente que há pessoas saindo e entrando com expressões de preocupação e irritação nos rostos. Realmente, algo deve ter acontecido.--Vocês ficam aqui, enquanto eu vou lá e busco nossos lanches, aí a gente come no carro mesmo, pra poupar tempo-- Patrick explica se desvencilhando do cinto de segurança.
Mas todo mundo sabe que ele só quer nos deixar no carro, por precaução, se realmente algo de ruim estiver acontecendo dentro da lanchonete.
--Lógico que eu não vou deixar você entrar dentro dessa multidão maluca sozinho! Eu vou com você-- Meg retruca.
--É melhor irmos todos juntos-- digo.
--Concordo-- Henry fala.
--Tudo bem, vamos-- diz Rick derrotado.
Entramos na lanchonete abarrotada de pessoas, com muita dificuldade. O espaço era pequeno e havia muita gente ali. O que será que aconteceu?
Ao chegarmos lá dentro, a visão é assustadora. Há pessoas aturdidas num canto, outras chorando, e alguns falando iradamente ao telefone.
Patrick nos para e diz:
--Henry, você vai na recepção e pega nossos lanches. Meg e Ali, vocês vem comigo, vamos pedir informações sobre o que aconteceu aqui-- ele nos orienta e assentimos.Enquanto Henryque vai por um lado, eu Meg e Rick vamos por outro.
Chegamos perto de um homem baixo, de pele clara, e cabelo e olhos castanhos, que tentava acalmar as pessoas.
--Boa noite senhor, meu nome é Patrick Saymount, poderia me informar o que ocorreu aqui?-- Rick pergunta ao homem.
--Boa noite senhor Saymount, me chamo Benedict Carpenter, o senhor provavelmente não estava aqui na hora do ocorrido né?-- o homem pergunta à Rick, que nega.-- Bem, infelizmente houve um assalto aqui, à pouco tempo.
Eu fiquei paralisada ao houvir o que o homem dizia sobre o que tinha acontecido.
Era por isso que as pessoas estavam tão assustadas.
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Vírus
Science FictionAlison Clarke, uma jovem tímida, mas muito inteligente, está de férias de sua Universidade e junto com seus amigos decide aproveitar por viajar para Texas e descontrair. Seu objetivo ao chegar lá é conhecer o lugar e seus pontos turísticos e descans...