Capítulo Vinte

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Em homenagem a minha lindíssima AndreaSafontTay.
Fiz o capítulo pensando em você e admito, ameeeei me inspirar na sua idéia. Obrigada a todas as minhas leitoras que tem me ajudado muito com comentários motivacionais. Vocês são maravilhosas! ❤😘

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Lívia Albuquerque

Loren me ajuda a descer do carro e me sinto levemente irritada com isso. Todos a minha volta me tratam como se eu tivesse uma doença terminal, querem fazer tudo por mim, e a mais de uma semana que o Adam nem encosta em mim graças a uma cólica.

Ele quer esperar a próxima consulta com o obstetra, morre de medo de machucar os bebês, mesmo que eu garanta que nós três estejamos bem. Se ele soubesse o tesão que uma mulher grávida, ainda grávida de gêmeos, sente, ele não me negaria isso.

Pensando nisso me aproximo da entrada ao lado da Loren, que sorri feito boba. Ela abre a porta e sorri pra mim, deve estar me provocando. Reviro os olhos e entro rindo. O hall de entrada está vazio, dou uns passos a mais e entro na sala. Sinto meu corpo paralisar e fico estática observando a cena que está diante de meus olhos.

- Mas, o que... - Balbucio confusa.

Meus pais estavam sentados no sofá abraçados com grandes sorrisos no rosto. Ao lado deles meu irmão gêmeo, Lucca, de mãos dadas com uma moça muito bonita de pele parda e cabelos escuros. Uma moça realmente linda. E Henry estava em pé próximo a janela com Chloe nos braços. Mas o que chamou minha atenção, foi meu bebê.

Charlie estava todo arrumadinho com uma roupinha social, calça preta e camisa branca, um suspensorio com detalhes vermelhos. O cabelinho loiro penteados e o sorriso mais lindo do mundo. Na mão uma placa branca com letras fundas. Fixei meus olhos na frase e senti meus batimentos acelerarem e minhas mãos ficarem geladas.

"MAMÃE VOCE ACEITA CASAR COM MEU PAPAI?"

Olho em volta com as vistas embaçadas pelas grossas lágrimas que me inundavam. Todos sorrindo. Loren agora ao lado do Henry com olhos lacrimejados como os meus. Senti a respiração quente em meu pescoço e virei. Adam me estendeu um buquê de rosas vermelhas com um sorriso lindo no rosto.

Aceitei o buquê ainda desnorteada, o admirei em minhas mãos e sorri emocionada. Olhei novamente para Adam, que agora se encontrava de joelhos. Ele sorriu segurando minhas mãos e a beijou.

- E então, aceita mamãe? - Ele perguntou.

- Claro que sim! - Minha voz saiu embargada.

Ele levantou sorridente e me abraçou enquanto me dava um beijo calmo. O abraço pelo pescoço e ouço todos comemorando atrás. Adam se afasta levemente e abre a caixinha de joias me mostrando um lindo anel de ouro branco cavrejado em diamantes.

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