CAPÍTULO 19

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Millena

Os pneus do carro cantam, quando Juca faz uma manobra e entra com tudo na garagem.

— Calma, Juca! — Grito apoiando as mãos no porta luva. — Não quero morrer não, oche!

Juca estaciona que nem a cara dele, e depois sai do carro batendo a porta. Tá descontrolado só pode! Saio e abro o porta malas, pegando nossas coisas. Meu querido marido falso, está com raiva pois Judith, nós deu uma missão. Precisamos ir no porto de Bruges, aqui mesmo na Bélgica, buscar uma "encomenda", amanhã de tarde.

Essa é a segunda missão, na qual Juca fica responsável, ele quase deu pra trás na primeira missão, quando descobriu do que se tratava a encomenda, tive que fazer uma chamada de vídeo com Pietro, para acalma-lo, pois eu mesma não consegui.

Entro pela porta da sala, é a única também que dá pra dentro da casa. Sigo para a sala das provas, onde guardamos todas essas coisas que nos entregam por aqui, esse cômodo não tem janela e tem trava digital, justamente para não entrarem, são umas das nossas provas. Coloco todas as coisas que nos entregaram na central hoje, armas, munições, remédios ilegais, dois coletes, a chave do caminhão, cordas e muito mais.

Essa casa tem dois andares, com pequenos cômodos, mas bem divididos. Temos dois quartos, um nós transformamos na sala de provas, o outro é o nosso, não durmo com o Juca porque ele se mexe parecendo que tem pulga. Por isso pegamos a cama do outro quarto e fizemos nosso quarto arrumado para ficar confortável. Dois banheiros, um no andar de cima entre os dois quartos e outro ao lado da sala. A sala é média coube tudo direitinho, dois sofás, uma estante com alguns livros meus, CDs e DVDs do Juca, uma televisão na parede, e uma parede de vidro com a porta que dá para o quintal, onde tem uma árvore que eu coloquei uma rede, meu lugar favorito. A cozinha que parece planejada, tem tudo e eu amo cozinhar nela para espairecer. Por fim, a garagem onde só cabe nosso carro, o Mini John Cooper Works Countryman, que ganhamos, adivinhem de quem... Isso mesmo, da quadrilha. Ele é lindo, não posso negar, preto e vermelho, e maravilhoso para dirigir, mas vai saber como conseguiram esse carro.

Procuro Juca em toda parte, chego a pensar que ele saiu, mas quando penso em voltar lá pra cima, vejo ele deitado na minha rede, folgado! Mas tudo bem, vou relevar que ele está tentando se acalmar

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Procuro Juca em toda parte, chego a pensar que ele saiu, mas quando penso em voltar lá pra cima, vejo ele deitado na minha rede, folgado! Mas tudo bem, vou relevar que ele está tentando se acalmar.

Abro a porta e caminho até ele, paro ao seu lado e o encaro. Juca abre os olhos, me encara rapidamente, desvia o olhar e fecha os olhos novamente, colocando o braço sobre o rosto.

— Larga de ser inútil! — Reclamo sentando por cima de suas pernas. — Da forma como você se expressou hoje na reunião, se não nos descubriram ainda, eu dou graças a Deus e depois faço questão de chamar eles de burros. — Murmuro mais ele nem se mexe. Faço uma careta e estendo a mão, beslicando seu braço. Ele pula e então abre os olhos reclamando. — Vamos lá, Juca. Precisamos fazer isso, te prometo que é a última vez, vou achar um jeito de acabar com isso, mas sozinha eu não consigo, e você tem que me ajudar.

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