XIII

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Oooooi gente, como vocês estão?! Eu espero que bem... Volteeeeei! Um pouco mais cedo, mas era isso ou não postar hoje...Kk'
Entãooooo cá estamos nós para o 3/5 da nossa MARATONA... O capítulo ficou menor... Mas foi feito com muito amor...❤️
Não se esqueçam de votar muuuuuito e comentar tuuuudo o que vocês acharem...
APROVEITEM!
XOXO😘



-Eu...eu...me desculpa! Eu sinto muito por tudo isso.- Eu disse sem saber onde me esconder e sentido o rubor de meu rosto queimar.

-Você não parecia sentir ontem.- Ele disse maliciosamente e se aproximando. Ele estava próximo. Cada ver mais perto e minha respiração já insistia em me trair.

-Isso foi...eu estava fora de mim. Não deveria ter acontecido. Eu realmente sinto muito.- Eu continuava a tentar me explicar. -Eu posso lhe comprar outro carpete, ou ao menos mandar lavar o seu já que eu o destruí... É o mínimo que posso fazer.- Eu disse tentando concertar meu erro de alguma forma.

-Não precisa. Eu pedi que a funcionária que cuida da casa cuidasse disso. Parece que não fôra um caso de perca total.- Ele disse em tom sério, que logo mudou com sua tentativa de suavizar a situação.

-Certo. Olha, eu sei que você já fez muito por mim, mas você poderia me dar uma carona? Eu não estava de carro e...- Eu disse sem concluir minha frase porquê já estava sem jeito e não sabia como ele reagiria ao meu pedido.

-Claro, eu apenas vou me trocar e podemos ir quando você quiser.- Ele disse se afastando e só eu tão eu senti meu peito relaxar e a respiração que eu sequer sabia estar prendendo fora solta a medida que ele se afastava.

De volta ao mundo real e já estava em casa e nada demais aconteceu no caminho, e não houveram sequer despedidas já que nós dois não sabíamos o que falar. Assim que terminei meu banho e me sentei no sofá, resolvi checar meus e-mails e havia um destaque que me deixava tomada pelo cansaço novamente apenas por imaginar o trabalho que teria. Era um e-mail do meu professor me informando a data da tal reunião que ele havia citado. Segunda às três da tarde. E lá se ia umas das minhas poucas tardes sem aula, que agora fôra gasta com mais trabalho.

E assim após algumas respostas à e-mails e alguns problemas sanados, meu domingo se findou.
Na manhã seguinte, antes que meu despertador soasse eu já estava de pé e com minhas coisas organizadas para tudo que pudesse ocorrer naquele dia. Me vesti como comumente e não parecia ter sido aquele, um bom dia que começara. Eu não gostava do que refletia no espelho, meios seios estavam inchados, meu corpo parecia maior do que sempre e meu semblante carregado completava aquele terrível look matutino. Todos aqueles sinais apenas esclareciam minhas suposições, eu estava próxima de meu período fértil e sensível. Muito mais sensível do que o costume. Ótimo.

Chegando na faculdade, eu fui direto para aproveita aula, já que me sentia horrível e não estava afim de tentar ser convencida do contrário por Mel, que repetiu freneticamente durante todo o caminho que eu estava ótima. Sentei em meu lugar de costume e não me manifestei durante os dois primeiros horários. Até que, no intervalo para o terceiro horário eu fui surpreendida por um copo de café que fora colocado em minha mesa por braços que vinham de uma pessoa apoiada atrás de mim. Quando fui me virar, as mesmas mãos taparam meus olhos. Eram mais masculinas.

-Quem é?! O quê?- Eu disse esperando uma resposta, já que a pessoa que eu deduzia ser, não brincaria dessa forma. Não em público, não comigo e não aqui onde ele tem uma loira escultural em seus braços a todo momento. Meus olhos foram descobertos e Luiz apareceu ali, com um sorriso incrivelmente lindo e amigável.

-Você não pareceu bem mais cedo. Não respondeu ao meu bom dia e passou por mim com a mente em outro lugar. Resolvi te trazer um café. É o que eu gosto de ter como companhia em dias difíceis. Mas eu também estou aqui, então...- Ele disse e um sorriso se abriu em meu rosto involuntariamente pela tão grande gentileza. E eu nem precisei me explicar.

-Obrigada e me desculpe por não notar sua presença e seu bom dia. Eu não estava realmente prestando atenção ao mundo aqui fora.- Agradeci e tentei me explicar.

-De nada!- Ele disse ainda sorrindo e me deu um beijo úmido e estalante na bochecha, antes de se virar e sair. Eu o acompanhei com o olhar até a porta onde meus olhos adquiriram um novo e carrancudo foco. Guilherme está ali parado, com uma cara de poucos amigos e eu não sabia dizer o porque. Mas assim que percebeu que eu o encarava, ele desviou o olhar e apoiou seu braço nas costas da oxigenada escultural ao seu lado. Deus! Meus hormônios estão a me enlouquecer.

Aproveitei que o mesmo estava aí e resolvi devolver sua camisa que estava comigo, por ontem e por minha roupas sujas. Assim eu poderia pelo menos tirar algo de proveitoso em tê-lo ali. Me levantei e com a sacola em que estava sua camisa, em minhas mãos, caminhei em sua direção. Droga! Aquela loira só parecia mais bonita à cada passo que eu dava para mais perto, me fazendo me sentir menor e mais desprezível também a cada passo.

-Eu...eu só queria devolver-lhe isso e agradecer por tudo.- Eu disse o olhando que apenas me encarava com a mesma carranca de antes. Estendi minha mão com a sacola e ele apenas a tomou rapidamente e se virou novamente, me ignorando completamente e deixando a loira com um sorriso vitorioso nos lábios e à mim, completamente envergonhada. Claro! Como se a forma que ele me tratara ontem fosse permanecer aqui, onde não somos iguais e ele tem uma reputação a zelar. Como eu era ridícula por acreditar que ele etária menos estupido após ter sido gentil comigo ontem.

O IMPROVÁVEL AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora