Solto um pequeno suspiro para a minha família não reparar e levanto-me.
- Já acabei. Obrigada pelo almoço, estava otimo, quem me dera que vocês também conseguissem provar esta delicia! – O tio Emmett ri-se.
- Quando provares sangue logo falamos! – Todos nos rimos e eu aproximo-me do avô sentando-me ao seu lado no sofá. Passado um pouco, ouvimos um som claro de passos nas escadas. A minha audição e olfacto não era tão apurada quanto a da minha família mas era o suficiente para perceber quando alguém ou algo se aproximava. Vejo os meus pais a chegar à sala e cumprimentam todos com um aceno.
- Já vi que almocaste sushi, estava bom? – A mãe pergunta com um sorriso doce. Eu aceno e de seguida deixo escapar um pequeno bocejo.
- Eu estou um pouco cansada que esta noite não dormi lá muito bem. Importam-se que eu me vá deitar um pouco?
- Claro que não querida, vai lá que bem precisas, consigo ver nos teus olhos! – A avó sugere com a sua preocupação genuina. Sorrio e levanto-me subindo as escadas da casa que davam acesso ao quarto que tinham feito para mim. Era ligeiramente maior que o da casa dos meus pais mas reconfortante na mesma. As paredes eram em tons de branco e rosa bebé, a cama branca com uma vibe de princesa, onde caía um véu transparente. O resto da decoração era também muito girly, muito ao estilo da tia Alice e ao meu também. Suspiro pesarosamente e caio na cama tapando-me com uma manta branca de pelo, super quentinha. Olho para o telemóvel vendo varias mensagens de Jacob mas acabo por cair num sono profundo enquanto pensava em tudo o que acontecera.
Não sei quantas horas se passaram, mas acordei um pouco melhor. Bocejei e espreguicei-me olhando em volta. Tirei a manta de cima de mim e calcei as minhas botas castanhas. Levantei-me da cama, ajeitei o cabelo ao espelho e desci as escadas onde podia ver os meus pais ainda sentados a falar com o resto da família.
- Cheira mal! Parece que alguém decidiu aparecer – a tia Rose refila enquanto mexe no nariz desagradada com o cheiro que aparentemente todos sentiam menos eu. Calculando o que fosse, olho pela enorme janela de vidro da sala e avisto Jacob. O meu coração começa a bater um pouco mais forte do que o normal e olho para os meus pais.
- Eu já venho... - desco as escadas em alguns saltinhos e abro a porta da rua dando de caras com o meu melhor amigo.
- Nessie! Está tudo bem? Não atendes as minhas chamadas, não respondes às minhas mensagens... o que se passa? Estava a ficar preocupado, não me podes fazer isto!
- Desculpa Jake.. eu hoje tive aulas muito cedo e só parei agora para almoçar. – menti. Não me orgulhava mas neste momento fazia o que achava ser correto.
- Tudo bem, eu percebo, é só que temos o ritual de mandarmos uma mensagem um ao outro sempre que acordamos...pensei que tinha acontecido alguma coisa.
- Tens razão mas hoje eu acordei um pouco mal humorada e não me apetecia muito falar com ninguém. Mas devia ter dito algo, desculpa... - cruzo os braços, não chateada, mas sentindo-me ligeiramente desconfortável. Herdei isso da minha mãe.
- Tudo bem pequena, sem problemas... queres fazer alguma coisa hoje? – olho para os seus olhos castanhos escuros e perco-me por uns segundos, voltando à realidade.
- Talvez amanhã? Hoje não estou com muita disposição. – O Jake faz uma cara triste e ao mesmo tempo preocupada. Não era normal ele ver-me assim pois normalmente eu estava sempre com um sorriso na cara e alegre. Mas estes pensamentos andavam a deixar-me um pouco louca. Sorrio e dou-lhe um beijo na cara.
- Até logo Jake. Adoro-te, nunca te esqueças. – Nem lhe dou tempo de responder e começo a correr em direcção à nossa casa e entro fechando a porta atrás de mim. Dirijo-me para o meu quarto e coloco os meus fones rose gold pondo a tocar a thousand years, que era uma das minhas músicas preferidas de sempre.
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He Imprinted on my Daughter
Teen FictionTwilight fanfiction; Centrado na história de Renesmee e Jacob, Nessie vive várias peripécias descobrindo um mundo novo devido a ser metade humana metade vampira e por estar destinada a um lobisomem. Irá o romance de ambos sobreviver às diversidades...